26 de abril de 2024
Colunistas Lucia Sweet

O Presidente da nossa jabuticaba eleitoral

Foto: Google Imagens – Agência Brasil – EBC

O que leva o atual presidente da jabuticaba eleitoral que só existe no Brasil, nosso país sui generis — que aboliu a prisão em 2ª instância para soltar traficantes e companheiros — , reafirmar que o “impenetrável” sistema eleitoral, usado apenas no Brasil, Butão e Bangladesh, BBB, não teve seus computadores invadidos?

Ora bolas, não só foram invadidos por OITO meses, como o invasor não foi detectado, só depois das eleições, que são apuradas por uma empresa TERCEIRIZADA que, “sem querer (querendo?)”, apagou as provas “por engano”. E o hacker que está preso? Furtou um pacote de manteiga ou elogiou o Presidente Bolsonaro?

Um ataque às eleições ameaçam a soberania nacional. O problema não é nações estrangeiras cobiçarem as nossas riquezas, mas brasileiros se venderem por um bom punhado de dólares. Pode ser também euros, ouro, vinhos a preço de joias, imóveis em offshores e toda sorte de opulência e luxos.

Aí, o presidente da jabuticaba reúne-se com 70 embaixadores, atribuição do Itamaraty, “pela democracia”, com innuendos e insinuações. A velha imprensa aplaude, entusiasticamente. O Presidente, com seu Chanceler, reúne-se com 40 embaixadores e apresenta PROVAS: all hell breaks loose (o mundo se acaba).

Há também os bordões. O condenado solto, de alcunha “Daniel”, diz ao jornal El País: “É uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição. Tempos depois, ministro foi gravado dizendo a um grupo de congressistas no Congresso Nacional, ao interferir pessoalmente para derrubar uma PEC sobre o voto auditável: “eleição não se vence, se toma”. Como a gravação, segundo eles, configura “flagrante perpétuo”, ele então assegurou que “a gravação foi colocada fora de contexto”.

Se coincidências não existem, no dia 16 de julho de 2022, o mesmo “Daniel”, em artigo publicado no site do PT, sigla também de “Perda Total”, escreveu, entre as palavras de ordem de sempre e ataques ao Presidente e às Forças Armadas, escreveu que “Só a mobilização popular pode conter avanço dos crimes de ódio”. Encerra dizendo: “… Temos que ocupar as ruas e praças para garantir eleições livres e democráticas e nosso direito sagrado de votar e eleger nossos representantes no Congresso e nosso presidente.”

Dois dias depois, segundo manchete da Revista Fórum, de 18 de julho de 2022, “Fachin convoca sociedade civil contra o golpe de Bolsonaro e em defesa da democracia.”

Só se for a democracia de Cuba, da Venezuela. E se o candidato deles, como dizem as pesquisas DELES, já estivesse eleito, qual o motivo de considerarem crime exigir eleição auditável com contagem pública de votos? Da maneira que as eleições são feitas, “inventaram” o crime perfeito.

Curioso como o que diz “Daniel” reverbera em certos meios das altas corte de Justiça. Estão claramente conclamando a uma guerra civil. Agora há até mesmo uma ordem judicial que proíbe falar verdades contra o candidato que não pode ir à esquina sem ser chamado do “ladrão”.

Mentiras repetidas em série não se tornam verdades, apenas se tornam mentiras cansativas.

Lucia Sweet

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

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