28 de abril de 2024
Colunistas Lucia Sweet

Janones e o TSE

Efeitos da educação de Paulo Freire, (1921-1997) entronizado pela esquerda como o Patrono da Educação Brasileira e autor da “Pedagogia do Oprimido”. Freire desenvolveu um pensamento que defende que o objetivo maior da educação é “conscientizar o estudante”, ou seja, doutriná-lo.

O ex-presidiário diz que fez uma ponte entre Minas Gerais e Mato Grosso. Só que como Minas não faz fronteira com Mato Grosso, essa ponte teria de ter 1.200km de distância para passar por cima de Goiás e chegar a Mato Grosso. Vera Playmobil (magalhães) afirma que o Chile faz fronteira com o Brasil. Qualquer pessoa que tenha estudado um pouco sabe que Chile e Equador não têm fronteira com nosso país.

Já um Certo B$&ta (Humberto Costa), ex-ministro da Saúde de lula e senador pelo PT, acha que o Brasil faz fronteira com o México.

Janone, ex-filiado ao PT, hoje no Avante-MG, e ex-candidato a presidente da República, crê que o Presidente da Argentina é o Macron. Hoje é o principal cabo eleitoral do candidato petista e espalha ataques homofóbicos nas plataformas digitais ao fazer insinuações sobre a sexualidade do recém-eleito deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e do pastor André Valadão, apoiadores do PR Bolsonaro.

Janones adota fake news como estratégia de campanha, com ataques insanos ao PR Bolsonaro, intensificados com a proximidade do 2º turno, com vários postagens retirados do ar pelo próprio TSE, como por exemplo a que acusou Bolsonaro de suspender o piso salarial nacional para profissionais de enfermagem, quando a decisão partiu do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em outra postagem falsa Janones afirmou que o ex-presidente Fernando Collor seria nomeado ministro de Bolsonaro para confiscar aposentadorias e extinguir o Auxílio Brasil.

Janones inventou também que Bolsonaro fez um pacto com uma seita maçônica para vencer a eleição e que teria um acordo para não extraditar o ex-jogador Robinho para a Itália, quando, segundo a Constituição, nenhum brasileiro nato pode ser extraditado.

Foto> Google Imagens – Revista Oeste

Com tantas notícias falsas, a coligação Pelo Bem do Brasil (PP/Republicanos/PL) pediu direito de resposta contra publicações falsas feitas no Twitter pelo Janones, mas o pedido foi rejeitado por maioria pelo o Plenário do TSE), na sessão desta terça-feira (18).

Ao votar pelo não provimento do recurso, o ministro relator Paulo de Tarso Sanseverino afirmou que a não apresentação, pela coligação autora, do texto que pretende que seja veiculado como resposta prejudica o exercício do contraditório pela parte contra a qual se pretende a reparação.

Houve divergência do Ministro Carlos Horbach. De acordo com Horbach, a apresentação prévia do conteúdo da resposta a ser publicada, especialmente na internet, não é obrigatória. “Não é possível, a meu ver, extrair dessa leitura [da norma eleitoral] que o texto da resposta é condição especial da ação, sem a qual a petição inicial se torna inepta”, afirmou.

Lucia Sweet

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

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