Nicolás Sarkozy demonstrou como faz falta à França um chanceler experiente e inteligente, diferente do “chacoteiro” lacrador ora posto.
Registrou o que viu da performance do supremo brasileiro, em sua fleumática aparição na Europa para cumprir sua primeira agenda como presidente da corte suprema.
O sujeito da vez no cargo, chegado em rapapés e lisonjas, perdeu ou nunca teve senso de ridículo ao discursar sobre liberdade de expressão e fake news. Temas pelos quais se encarcera hoje no país.
Ele é mais um, que vive na bolha dourada dos encantados e se imagina um lorde no mundo progressista de pasquim. Só que todos podem ver quem ele é e também não ignora sua alma bandida. Põe bandida nisso.
O que o ex primeiro ministro francês viu de cara foi a vaidade rotunda e argumentos fora dos protocolos morais do representante da corte tupiniquim.
Essa turminha palaciana atingiu um ponto tão elevado do ego, que se lambuza e sai por aí fazendo aparições jocosas pelo mundo, que não só o brasileiro vê.
Seguramente, seria um luxo poder desfilar por aí com a capa preta esvoaçante de super herói, para cometer pecados fora do país, só para receber elogios.
Qualquer um com um mínimo de inteligência sabe o que está acontecendo por aqui. Apesar dos corvídeos, todo mundo que já esteve no topo conhece o riscado. Et voilá.
Jornalista, editora e assessora de imprensa. Especializada em transporte, logística e administração de crises na comunicação.