Acho polêmica a atitude do papa. Creio que foi o Jorge que deu o tapinha. O Francisco, em tese, deveria só afagar, ser misericordioso com a fiel que se aferrou ao seu braço e o irritou.
Foto: Arquivo Google – Nossa Política
Mas Jorge tem aquela ferroada latina que se expande à flor da pele de repente. Nem Francisco pôde contê-lo.
Até os “mais santos” surtam de vez em quando. Se desvencilham, fecham a cara, mas tapinhas que uma mãe dá num filho pidão, foi inédito, engraçado.
Jorge e Francisco não são de ferro. Nenhum dos dois gosta de ser alvo da devoção pegajosa de ninguém.
E que fique claro: mesmo com pedido de desculpas não vai acontecer de novo. Nenhum clérigo, pastor ou sacerdote de qualquer religião precisa ser legalzinho em tempo integral.
A fiel nunca mais vai agarrar ninguém para justificar sua idolatria e fé possessiva. O mundo viu a “surra” que ela levou.
Nem Jorge, nem Francisco levam desaforo para casa. Habemus papa.
Jornalista, editora e assessora de imprensa. Especializada em transporte, logística e administração de crises na comunicação.