Bons tempos em que o Brasil era conhecido como o país do tetra.
Hoje é o país da Treta.
Mas aí, consultando a História, ou melhor, revirando a História do avesso, até o patrono das Forças Armadas, o tal Duque de Caxias, lá nos registros e documentos oficiais ingleses, consta como um dos principais algozes da Guerra do Paraguai, responsável pelo extermínio em massa da população paraguaia : homens e crianças.
No final, os meninos foram para o front.
Toda a população masculina paraguaia foi morta.
Uma guerra em nome de terceiros. O Paraguai fazia frente à indústria têxtil inglesa.
Não foi difícil “negociar” com o Brasil.
Argentinos e uruguaios não tiveram muita escolha…
No reverso da coisa:
“Borba Gato” pagou o pato.
Jogaram por terra a estátua dele.
E o algoz é o Caxias!
Hoje o Brasil ficou com o tetra no arquivo, tomou de 7 a 1 da Alemanha, e ninguém “dá bola” para o nosso futebol.
A “dancinha” dos jogadores em campo já encheu o saco.
Deu!
País da TRETA é lugar comum.
E desde sempre…
Na região fronteiriça no sul do país foram exterminadas as tribos indígenas que se reuniram para não abrir mão do território e da história deles.
E ao norte, na Amazônia, nada de novo.
Lá enfiaram garimpo e o crime organizado. Índio virou moeda de troca no esquema de terceiros.
Neste século 21, ano 2023, o Brasil emplaca como o país da TETA…
Todo mundo querendo mamar!
Só tem jornalista, filósofo e graduado em faculdade.
Difícil é acertarem o infinitivo do verbo SER.
Até porque não são nada.
A maioria dos brasileiros não sabe nem quantos estados tem o Brasil.
Mas são entendidos em geopolítica brincando de cabo de guerra on line.
Treta, Teta…
E tem gente achando que são “novos tempos”.
Um povo que vive de aparência.
Os índios receberam espelhinho em 1500.
500 anos depois, trocaram o multiculturalismo e a liberdade de ser pela imagem invertida que tem de si mesmo e dos outros.
Passou da hora de descer do salto…
Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.