Quanto mais limitadas as pessoas, menos elas aceitam críticas.Quanto mais inseguras, mais necessitam do aplauso, provar que são alguma coisa. Assim, não vão muito além, mas fingem ser. A fragilidade do que são, e do que não são, não pode sofrer ameaça. E se juntam em bando.
Admiram o outro para acender a própria luz e ascender através do outro. Não que sejam maus, incompetentes, mas são fracos, covardes e não aguentam as próprias dores. Apontar o erro, contradizê-los com o argumento que eles não tem, contrapor, é inaceitável.
Se você está além, não recue. Eles é que têm medo. Não se contagie.
Na verdade, os fracos não querem aprender nada, não querem ser questionados. Mantêm a aura de conhecimento sob a repetição de um mantra de cartas marcadas, clichês, verdades absolutas.
Copiam e colam. Se forem confrontados com novidades que desconstruam, não dão conta. O orgulho de admitir a própria limitação e o erro? Não cabe pra eles.
Respire fundo, sempre haverá um igual.
Bem-aventurados os que falham e admitem os erros, os que compreendem a própria limitação, que riem de si mesmos e não se envergonham de serem confrontados com outras versões, argumentos, verdades, e com o próprio erro.
Felizes os que não se martirizam e nem engolem em seco diante daquele que ousa contradizê-los. Coloque em xeque o que você vocifera por aí.
Pense, analise, reflita.
Não cabe a você a dor do vazio existencial e muito to menos a insipidez da existência dos que querem que você recue na busca da verdade.
Lembre-se: só quem é livre vence o medo.
Se errar, peça desculpas. Mas se não aceitarem as suas desculpas, dê xe omvris, desculpe-se a si mesmo e siga adiante.
Estamos em aprendizado constante.
Observe, pergunte, pense. Tantas coisas não nos cabem, são tão difíceis de aceitar. Mas admita a verdade. Sempre!
E se outro sabe mais que você, admire-o e guarde em você o conhecimento dele. Não como apropriação de algo que não é seu, mas daquilo que te acrescenta através do outro.
Você encontrará os seus iguais quando se livrar dos diferentes.
Não perca tempo. Não temos tempo a perder.
Quantas respostas nos abrem um leque de perguntas? E quantas respostas são as próprias perguntas?
Seja maior. Admita não saber e não ter todas as respostas. Isso é maravilhoso.
Estamos em construção…
Não ser o dono da verdade, não ter o controle do mundo, não ser perfeito e não ter certezas absolutas e definitivas.
Definitivo é o amor que nos faz acreditar que a vida é eterna e que na eternidade dela estarão as pessoas que passam pelas nossas vidas nos levam junto delas e ficam em nós para sempre…
Se no final, você se perder de tudo, nunca se perca de si mesmo.
Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.