O Brasil oprime. Se você olha para um lado, vê os governantes escolhidos pelo povo. Se olha para o outro, vê o povo que os escolheu.
Se abre metaforicamente o jornal, vê quase tão somente manchetes ruins.
Ou pseudonotícias sobre celebridades mais pseudo ainda.
O Brasil é uma espécie de super vilão para os que buscam crescer em qualquer sentido: material, espiritual, intelectual, moral.
Seja o que for que signifique alguma forma de evolução, o Brasil estará lá, como um Lex Luthor, um Sauron, um Voldemort – pode escolher sua alegoria vilanesca preferida.
A solução: crie uma espécie de carapaça mental, uma casca intelectual, um campo de força moral e refugie-se nele.
Ignore toda a tempestade elétrica de influências malfazejas ao redor, todas as risadas zombeteiras dos crápulas de diversas esferas, todas as esferas variadas de chorume psíquico ao redor.
Reforce sua imunidade quântica, prânica, o que for.
Você está no Brasil.
O último dos chefões do jogo a ser derrotado.
Não contemporize. Não fraqueje.
Não se dissolva.
Professor e historiador como profissão – mas um cara que escreve com (o) paixão.