Sim, bem mais que ele, em Rocky I, II, III, IV e VI. E não havia Adrian a nos esperar ao final.
Beijamos a lona um sem-número de vezes e ouvimos o juiz abrir contagem outras tantas.
Vimos nossa história passar diante dos olhos, até chegar a “9” e levantarmos um nanossegundo antes do “10”.
Quase não conseguíamos abrir nossos olhos inchados e grudados.
A vontade era sentar no corner e não levantar mais. Jogar a toalha.
Mas nós não desistimos. Nós levamos uma surra, uma tremenda surra, ficamos de joelhos, e quando doía cada músculo do corpo, quando doía a alma, quando doía a MENTE, quando simplesmente levantar e encarar tudo de novo parecia humanamente insuportável…
A gente foi e fez.
E agora que estamos ouvindo a trilha que toca ao final de cada luta, e podemos lembrar cada lágrima vertida como se sangue fosse, e muitas vezes ERA, eu desejo que cada fôlego que saia de nossos pulmões seja comemorado como prova de que, mais uma vez, nós simplesmente fizemos o que tinha que ser feito – e vencemos.
Nós vencemos.
Professor e historiador como profissão – mas um cara que escreve com (o) paixão.