Esperança, ou como vocês queiram chamar. Sim, há uma luta duríssima pela frente – na verdade, estamos imersos nela, bem em meio, como se imerge em uma nuvem densa, e não é de hoje.
Há uma duríssima luta pela frente mas… quando não houve? E – vamos ser sinceros, somos todos amigos aqui – já enfrentamos coisas piores, pois não? Pesadelos daqueles, que nos fazem acordar banhados em suor e pensando: “caraca! Vou até lá na cozinha tomar um café!”.
E passamos. Passamos, enxugamos o suor da fronte, olhamos à frente, olhamos por sobre o ombro, vimos a paisagem calcinada, suspiramos – e seguimos em frente, na estrada sob o sol.
Ninguém disse que seria fácil. Ninguém disse que seria um mar de rosas, como naquela antiga canção. O lado de lá é forte, é feio, é feroz, e eles andam em péssima companhia – sempre andaram, sempre foram, é assim que eles são.
E por isso serão derrotados. Alerta de spoiler. Putz, avisei depois. Não importa.
‘Tá vendo aquela vereda lá embaixo, que começa no pé da colina? Aquela campina verdejante, em meio à uma mata digna de final de livro de Tolkien? Então. É para lá que nós vamos. É o recomeço, a retomada, a ressignificação de tudo que é Bom, Belo e Justo.
Bora? Bora. Bora!
Professor e historiador como profissão – mas um cara que escreve com (o) paixão.