30 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

Permitido ou proibido, eis a questão

Esta crônica é um clamor para providências urgentes contra a violência nas calçadas das cidades praticada por verdadeiros vândalos de capacetes e vestimentas protetoras.

As ruas continuam sendo o espaço urbano, plenamente integrado para a locomoção de todos os tipos de veículo.

Geralmente, na sua extensão existem prédios, residências, terrenos, o comércio varejista.

Quase sempre estão presentes calçadas dos 2 lados, nem sempre pavimentadas, que deveriam ser exclusivamente destinadas à circulação de pedestres.

Inspirada nos “caminhos especiais”, inicialmente criados nos parques para os velocípedes, pela prefeitura de Paris, em 1862, as primeiras ciclovias na Cidade Maravilhosa só foram implantadas, em 2009, e hoje são apoiadas com entusiasmo eleitoreiro como um meio de “transporte saudável e não poluente, garantindo menor tempo gasto em deslocamentos”.

Há um projeto da Prefeitura, prestes a ser decretado, de um “Plano de Expansão Cicloviária (CicloRio).”, com promessas de se alcançar “mil quilômetros” até 2033.

Tudo para o Rio se consagrar como a “capital da mobilidade urbana saudável e sustentável”.

Acontece que em vários bairros da cidade carioca, em especial na subida e na descida da movimentada Avenida Henrique Dodsworth, que une a Lagoa Rodrigues de Freitas à Copacabana, as calçadas se tornaram extremamente perigosas para os pedestres, em especial pedestres idosos, mães com filhos, crianças e cachorros em companhia dos seus donos.

Apesar da prioridade ser dos pedestres, estes são ameaçados por insanas roletas russas de acidentes que podem ser graves por absoluta falta de controle das condenáveis invasões nas calçadas residenciais ou comerciais.

Até quando se tolerará as calçadas residenciais serem transformadas em perigosas ciclovias.

Onde estão as autoridades, silentes e ausentes, a Secretaria municipal de Ordem Pública (SEOP) do Rio de Janeiro diante do descumprimento do artigo 59 do Código de Trânsito, que “não permite a circulação de bicicletas na calçada”.

Vamos nos mobilizar pacificamente para repudiar esses abusos condenáveis das perigosas invasões de bicicletários, em alta velocidade, ou pior ainda, de motoqueiros endemoniados em suas reluzentes motos no espaço das calçadas, pondo em risco a segurança e a vida dos pedestres.

Cadê as fiscalizações municipais pagas por crescentes impostos?

Que Deus proteja o Brasil e os pedestres e turistas do Rio de Janeiro!

Conto com seus comentários e apoio cívicos, sempre bem-vindos no FACEBOOK:

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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