E guiarei os cegos pelo caminho que nunca conheceram, fá-los-ei caminhar pelas veredas que não conheceram; tornarei as trevas em luz perante eles, e as coisas tortas farei direitas. Estas coisas lhes farei, e nunca os desampararei”. (42:16)
São as palavras de salvação anunciadas pelo profeta Isaías sobre o ato de abrir os olhos dos cegos, como uma das obras de Jesus.
Há os que abrem o coração e aceitam com fé a palavra bíblica.
Mas, há os doutrinados iludidos que preferem permanecer em densas trevas.
Com certeza, no crepúsculo da tragédia do surto pandêmico que devastou o mundo e enlutou famílias, o pior cego é aquele que não quer enxergar a escolha certa para um Brasil melhor.
Para os cegos, é bom lembrar da trevosa trajetória do atual favorito das fraudulentas prévias eleitoreiras: um desencarcerado ex-presidente corrupto.
Merece repúdio a nefasta decisão de 6 dos Supremos Togados, que no caminhar cego pelas veredas ideológicas soltaram Luiz Inácio Lula da Silva da prisão.
Em outra cegueira constitucional e penal, um Togado anulou todos os processos condenatórios para entronizar Lula candidato presidencial, que, em liberdade, se autovangloriou: “Não tem, nesse país, uma viva alma mais honesta do que eu”.
Para os cegos desmemoriados vale evocar, na atual máxima polarização da campanha presidencial, o raivoso depoimento de duas horas e 38 minutos à Justiça Federal do Paraná (JFPR) da quarta-feira 10 de maio de 2017 do candidato ex-presidiário, em que negou, sem convencer, ser o dono do sítio em Atibaia, mas, nos detalhes, à medida que foi inquirido sobre a corrupção na era dos governos petistas, reconheceu a existência de propinas pagas para garantir benefícios em contratos do Petrolão e deu o verdadeiro recado:“Nunca foi tão fácil ser ladrão nesse país”.
Foi noticiado que Lula pediu aos “petistas e integrantes de movimentos de esquerda” e as feministas “de grelo duro do PT” uma “vigília cívica” no dia 7 de setembro.
Os paus-mandados tiveram de ouvir na jornada do glorioso feriado nacional o eco retumbante das multidões na gigantesca fraternização do Bicentenário entoarem em uníssono refrão: “Lula ladrão, Seu lugar é na prisão!”.
O líder do Partido das Trevas, na ébria e desesperada vigília, diante da eloquência popular do 7 de Setembro, admitiu que o PT “às vezes ainda vaia a bandeira brasileira e o Hino Nacional, mas a sigla ficou mais tolerante”: parou de usar a desgastada bandeira vermelha.
Vendo a enormidade das multidões de patriotas nas pacificas e ordeiras comemorações do Bicentenário, nunca vistas antes na nossa história, Lula não conteve a cultura do ódio: acusou o Presidente Bolsonaro de “sequestrador da Bandeira Nacional”, comparou a “festa do país”, sem “negro, pardo, pobre e trabalhador” a uma “reunião da Ku Klux Klan“, e exigiu a cassação
do registro da sua candidatura no STE, por abusiva e “proibitiva campanha eleitoral”.
Quem melhor avaliou o candidato presidencial Lula da Silva foi o seu vice na chapa suja, Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e o seu arqui-inimigo do passado.
Foi feliz e atual o aviso no seu discurso de posse na presidência do PSDB, em 2017:
“Depois de quebrar o Brasil, Lula quer voltar à cena do crime”.
Ninguém é cego nas veredas da verdade: Lula, seu lugar é na prisão.
Que a Rainha Elisabeth descanse em paz e que Deus proteja a reeleição do Mito.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.