2 de maio de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

O pior cego é o que não quer ver

E guiarei os cegos pelo caminho que nunca conheceram, fá-los-ei caminhar pelas veredas que não conheceram; tornarei as trevas em luz perante eles, e as coisas tortas farei direitas. Estas coisas lhes farei, e nunca os desampararei”. (42:16)

São as palavras de salvação anunciadas pelo profeta Isaías sobre o ato de abrir os olhos dos cegos, como uma das obras de Jesus.

Há os que abrem o coração e aceitam com fé a palavra bíblica.

Mas, há os doutrinados iludidos que preferem permanecer em densas trevas.

Com certeza, no crepúsculo da tragédia do surto pandêmico que devastou o mundo e enlutou famílias, o pior cego é aquele que não quer enxergar a escolha certa para um Brasil melhor.

Para os cegos, é bom lembrar da trevosa trajetória do atual favorito das fraudulentas prévias eleitoreiras: um desencarcerado ex-presidente corrupto.

Merece repúdio a nefasta decisão de 6 dos Supremos Togados, que no caminhar cego pelas veredas ideológicas soltaram Luiz Inácio Lula da Silva da prisão.

Em outra cegueira constitucional e penal, um Togado anulou todos os processos condenatórios para entronizar Lula candidato presidencial, que, em liberdade, se autovangloriou: “Não tem, nesse país, uma viva alma mais honesta do que eu”.

Para os cegos desmemoriados vale evocar, na atual máxima polarização da campanha presidencial, o raivoso depoimento de duas horas e 38 minutos à Justiça Federal do Paraná (JFPR) da quarta-feira 10 de maio de 2017 do candidato ex-presidiário, em que negou, sem convencer, ser o dono do sítio em Atibaia, mas, nos detalhes, à medida que foi inquirido sobre a corrupção na era dos governos petistas, reconheceu a existência de propinas pagas para garantir benefícios em contratos do Petrolão e deu o verdadeiro recado:“Nunca foi tão fácil ser ladrão nesse país”.

Foi noticiado que Lula pediu aos “petistas e integrantes de movimentos de esquerda” e as feministas “de grelo duro do PT” uma “vigília cívica” no dia 7 de setembro.

Os paus-mandados tiveram de ouvir na jornada do glorioso feriado nacional o eco retumbante das multidões na gigantesca fraternização do Bicentenário entoarem em uníssono refrão: “Lula ladrão, Seu lugar é na prisão!”.

O líder do Partido das Trevas, na ébria e desesperada vigília, diante da eloquência popular do 7 de Setembro, admitiu que o PT “às vezes ainda vaia a bandeira brasileira e o Hino Nacional, mas a sigla ficou mais tolerante”: parou de usar a desgastada bandeira vermelha.

Vendo a enormidade das multidões de patriotas nas pacificas e ordeiras comemorações do Bicentenário, nunca vistas antes na nossa história, Lula não conteve a cultura do ódio: acusou o Presidente Bolsonaro de “sequestrador da Bandeira Nacional”, comparou a “festa do país”, sem “negro, pardo, pobre e trabalhador” a uma “reunião da Ku Klux Klan“, e exigiu a cassação

do registro da sua candidatura no STE, por abusiva e “proibitiva campanha eleitoral”.

Quem melhor avaliou o candidato presidencial Lula da Silva foi o seu vice na chapa suja, Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e o seu arqui-inimigo do passado.

Foi feliz e atual o aviso no seu discurso de posse na presidência do PSDB, em 2017:

Depois de quebrar o Brasil, Lula quer voltar à cena do crime”.

Ninguém é cego nas veredas da verdade: Lula, seu lugar é na prisão.

Que a Rainha Elisabeth descanse em paz e que Deus proteja a reeleição do Mito.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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