29 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

Até quando?

O mundo não é mais o mesmo, agora devastado pela pandemia, que não só trouxe dor e sofrimento às famílias enlutadas, como ativou o desemprego, a inflação e a insegurança no destino da humanidade.

O Brasil, além de vitimado pelo trágico rastro mundial da Covid, enfrenta as graves consequências da eleição de um descondenado para Presidente da República.

Em 15 de dezembro de 2022, foi empossado com honras militares, ainda que condenado em todas as instâncias por corrupção ativa e passiva e solto pela Suprema Corte com a revogação da prisão em 2ª instância.

Passados mais de 180 dias da posse e como o eleito “gosta de salamaleques, abraços e hotéis caros e por isso viaja muito mais do que devia” (O BOLETIM, Editorial), o Brasil sobrevive à deriva.

O governo se endividou com o gigantismo do loteamento de cargos nos excessivos 37 Ministérios e nas estatais, para gerar apoios às demagógicas promessas e expectativas de crescimento.

A estimativa de déficit nas contas públicas pulou de R$ 107 bilhões para R$ 136,2 bilhões.

No encontro do G7, no Japão, o Presidente do Brasil participou como intruso.

Suas deploráveis declarações sobre a guerra na Ucrânia e o seu retrocesso na pauta da preservação ambiental e da defesa dos povos indígena, estilhaçaram os holofotes da credibilidade internacional.

O que vem por aí, além de duvidoso é assustador à estabilidade do Estado Democrático. O TSE se transformou num poderoso partícipe do jogo político para blindar o “ex-presidiário”.

Até quando a soberania popular aguentará a calamitosa situação do país?

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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