O 3º livro da Trilogia do Apocalipse aborda a intolerável violência contra as mulheres.
A jornalista Julia, o principal personagem feminino de “A BESTA DE PASADENA” está convencida de que sem “a Lei Maria da Penha, a trajetória de homicídios de mulheres no Brasil teria crescido muito”.
Se baseou em “dramáticas confissões”, que ouviu nas delegacias e nos juizados:
– Sofri muitas agressões, sempre calada. Ele fica agressivo. Fica com as mãos coçando para pular no meu pescoço e me estrangular. Eu retirava as queixas, porque prometia fazer um tratamento. Pergunta, se fez? Fez nada!”
Sua vida conjugal enfrenta uma grave crise e o seu amor é posto à prova.
Não se trata de feminismo, mas sim de respeito à dignidade e a igualdade da mulher.
Em plena pandemia, o que se visualizou na circense CPI da Covid-19 foi o deprimente espetáculo de parlamentares que se gabavam, machistamente, das prerrogativas inquisidoras para demonstrar o total desrespeito a uma mulher, uma renomada médica, Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, que foi convocada para depor.
Começou, dando o seu recado no Coliseu televisivo de leões famintos por publicidade:
“ – Não é o Legislativo, nem o Judiciário, nem a imprensa que deve dizer como um médico deve tratar seu paciente. Isso tem que ficar bem claro aqui!”.
As sábias Excelências se sentiram acuadas e diminuídas perante a sórdida mídia que os apoiava na busca de audiência.
Um senador usou seus 10 minutos inquisitórios para exigir da médica uma ideológica postura. Sua resposta foi um sonoro: “NÃO”!
Os senadores oposicionistas se enfureceram. Se revezaram nas provocações à “Capitã Cloroquina”, interrompendo as suas falas, com deboches e bramidos para intimidar a “doutora exemplar,” que respondia a todos, sem mudar o tom.
A depoente “massacrou os senadores”, segundo a análise de Alexandre Garcia.
O Relator “vagabundo” resolveu se exibir. Comparou o governo bolsonarista ao governo nazista. As tropas de choque partidárias se digladiaram em Plenário. De tanto falarem e gritarem os seus microfones foram desligados.
O editorialista Valter Bernat do O BOLETIM sintetizou o “absurdo inútil da CPI” de buscar responsabilizar o Presidente da República pelas “440 mil mortes da coronavírus no Brasil”.
O que se espera da CPI, ao termino do seu trabalho investigativo, é um relatório inconsistente e incompleto, um revanchismo de ódio antigovernista, juntando as desunidas forças da esquerda na antidemocrática politização da Covid-19.
Não há nenhuma esperança de se chegar a uma proposta concreta e imparcial, a começar que os senadores evitaram por todos os meios convocarem Governadores e Prefeitos para deporem sobre as “maracutais” nas concorrências, sem licitação, autorizadas pelo Supremo, desviando milionárias verbas federais capazes de reduzir o colapso hospitalar diante da inédita pandemia.
As perguntas ecoam, sem resposta, no burlesco Plenário e na funesta mídia:
Por que a pressa em desativar os hospitais de campanha nos Estados?
Se não houvesse a transmissão ao vivo, haveria tantos senadores “querendo aparecer”?
Felizmente, a médica Mayra sobreviveu com sua competência ao circo de horrores do Senado.
Seu depoimento dignifica a mulher brasileira e a bandeira do feminismo responsável.
Que Deus proteja as corajosas mulheres brasileiras que amam o Brasil.
Recomendo a leitura do romance policial “A BESTA DE PASADENA” com sua empolgante trama de suspense e ação para os leitores interessados em conhecer as reportagens da premiada jornalista investigativa Julia em defesa dos direitos da mulher e os motivos da crise que abalou o seu feliz casamento com um famoso criminalista, que defendia os envolvidos em corrupção no governo do Partido das Trevas, vulgo PT.
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Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.