2 de maio de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

A lenda do Titanic está de volta

Já se passaram mais de 100 anos que o TITANIC, construído para ser o mais luxuoso e mais seguro transatlântico dos mares do mundo, afundou.

Sua lenda de “inafundável” não passou da viagem inaugural, ao colidir com um iceberg ou quiçá devido a um incêndio.

Tornou-se comum denominar de Titanic uma tragédia de grandes proporções.

Será que o histórico afundamento, inspirador de livros e filmes, pode ser relembrado para o que acontecerá com o gigante dos mares da comunicação?
O jornalista Irineu Marinho fundou o jornal “A Noite”, e depois de criar o jornal O GLOBO, faleceu em 21 de agosto de 1925.

O filho Roberto Marinho somente assumiu o cargo de diretor-redator-chefe após lograr êxito no completo domínio do ofício jornalístico.

Contou com a colaboração do mestre Evandro Castro, um exemplar diretor de redação.

Ele inaugurou a Rádio Globo e depois a TV Globo, Canal 4, no Rio de Janeiro, com o “foco principal na comunicação e no jornalismo”.

A “Organização GLOBO” teve um vertiginoso crescimento e se tornou o 2º jornal brasileiro de maior vendagem e anunciantes e um próspero Império midiático.

Segundo o IBGE, 87,9% da população do país ouvem atualmente o rádio e 93% assistem uma rede televisiva.

Dá para entender a importância do prodigioso poder de influência e doutrinação de uma concessionária de comunicação.

No governo Dilma, um polêmico editorial do jornal admitiu que o Fundador Roberto Marinho” cometeu um “ERRO”, ao defender, em 1964, a “preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica e corrupção generalizada”.

Com o decorrer dos anos, a ala esquerdista aumentou o poder decisório na “Organização” e o retrocesso ideológico se acentuou quando a direção resolveu intensificar uma perseguição ao Presidente Bolsonaro, eleito democraticamente, um militar que ameaçou na campanha eleitoral cortar as milionárias verbas publicitárias governamentais da era petista.

Efetuados os cortes, os jornalistas do jornal e da televisão reagiram.

Priorizam a cultura do ódio, omitindo a verdade dos fatos nos ataques diários ao Chefe da Nação.

Como tinham a absoluta convicção da vitória lulista no 1º turno das eleições de 2022, tinham também a certeza de que, após o 5 de outubro, data do vencimento da concessão da TV Globo, ela seria renovada, sem ondas de protesto.

A festança na Avenida Paulista já estava programada, a exemplo da realizada na última renovação no 2º mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula (PT).

O “tratamento de honra” da emissora, concedido ao presidiário no 1º turno foi repudiado pelas redes sociais, que a batizaram com o slogan de “GLOBO Lixo” .

É que teve uma personalizada ajuda para ser o favorito diante das câmaras, desde a entrevista em close com Bonner, quando recebeu a “cola” da resposta sobre “corrupção”, até nas intervenções nos debates com outros candidatos, enquanto os editoriais globais já o elegiam nosso futuro presidente.

Depois do 30 de outubro começará uma empolgante novela com o Presidente reeleito decidindo o destino da renovação.

A esperança é de que a nave O GLOBO abandone o rumo da “radicalização ideológica”, que não a levou a porto seguro e a ameaçou de afundar e que volte a navegar nos “ mares verdes da nossa Pátria do coração”, como ressoa o hino da Marinha do Brasil.

Que Deus proteja o Brasil no voto consciente contra o LÚCIFER (Lula (LU)+ Ciro (CI)+ Fernando Henrique(FER)).

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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