O Rio é um lugar estranho. Caiu o governador, entrou o vice, também acossado pela polícia. O interessante é que ele não se deu ao trabalho de aparecer para o público: olá, sou o novo governador, pretendo fazer isto ou aquilo, estar próximos de vocês.
Nada. Não se faz política como antigamente. No passado, dava-se satisfação aos eleitores, contribuintes, não importa quem estivesse sob seu governo. Agora não querem nem aparecer.
A ação policial aqui no Rio trincou a linha sucessória. Caiu Witzel que deverá sofrer impeachment, o vice Claudio Castro e o presidente da Assembléia estão na linha de tiro o que significa mais incerteza.
O ideal seria partir logo para um projeto de nova eleição. Talvez junto com as eleições municipais, para que o problema fosse resolvido de vez e os fluminenses pudessem tentar de novo sair dessa maré.
A morte do ator Chadwick Boserman foi bastante sentida entre os jovens que se encantaram com seus papéis no cinema, principalmente no Pantera Negra.
O New York Times publicou uma reportagem sobre a família Bolsonaro e pela primeira vez na história usou a palavra rachadinha. Outra inovação brasileira no vocabulário do NY Times foi mensalão.
O sábado no Rio desgovernado foi muito bonito. A previsão de sol vai até domingo que vem. Trabalhei à tarde, entrevistando o diretor da PF no Rio e às 17h fiz uma live com um grupo que vai tentar um mandato coletivo na Câmara de Vereadores.
Conheci um mandato coletivo em Alto Paraíso. Funciona assim: um se elege e todos trabalham, juntando os talentos. Lá está dando certo. Espero que também dê aqui.
Fonte: Blog do Gabeira