O governo de Rondônia sancionou um projeto que rouba 219 mil hectares da floresta amazônica do campo da preservação.
A partir de agora, essa área poderá ser explorada pelos empresários locais que vão destruí-la.
Essa solução terrível foi encontrada através do projeto que reduz a reserva extrativista Jaci – Paraná e o Parque Estadual de Guajará Mirim.
Para que se tenha ideia da importância, os 219 mil hectares correspondem às cidades de São Paulo e Salvador juntas.
Os deputados votaram rapidamente o projeto e um deles chegou a dizer que era preciso ser ligeiro para aprovar tudo antes da Cúpula do Clima.
Falei disso hoje na tevê. Se o objetivo for econômico, deixar a floresta em pé, rende mais dinheiro, sobretudo pelo preço da tonelada de carbona armazenada.
Querem dinheiro rápido e miúdo é essa a dimensão de seu cérebro. Certamente esta decisão vai repercutir no mundo.
Outro dia John Kerry chegou a admitir que a Amazônia, tal como a conhecemos, pode desaparecer se não houver negociação com Bolsonaro.
Se pensar assim, a verdade é que Bolsonaro jamais negociará nada pois está profundamente convencido de que a floresta em pé atrapalha sua visão de desenvolvimento econômico.
O Maranhão continua tentando controlar a variante Indiana do coronavírus, monitorando 100 pessoas. Mas é importante observar que o Brasil levou dez dias para adotar a decisão da Anvisa de proibir voos da Índia e restringir os passos de viajantes que vêm de lá.
Continuo otimista sobre as possibilidades do Maranhão, mas uma especialista disse ao Globo que , de um modo geral, o país falhou em se proteger.
As lições de Manaus não foram aprendidas. Aliás, na CPI ninguém perguntou ao Pazuello o que ele fez para evitar que a variante P1 se expandisse pelo país. Ele iria contar uma mentira mas de qualquer forma era importante perguntar
Foi uma sexta feira muito bonita no Rio. Comprei frutas na Praça Nossa Senhora da Paz, nossa velha feira, e depois dei um mergulho.
Amanhã, se tudo der certo, recebo a segunda dose da Astrazeneca.
Já tenho o plano de voltar ao trabalho de rua (melhor dizendo de estrada) mas creio que é preciso esperar um tempo para a segunda dose fazer efeito. Mesmo assim, não baixarei a guarda, apenas voltarei ao trabalho com máscara e álcool gel.
Fonte: Blog do Gabeira