As sucessivas mudanças na data de vacinação indicam que o governo não tem plano de vacinação.
Inicialmente o Ministro Pazuello afirmou que a vacinação começaria em março. Diante da pressão geral, recuou e admitou hoje que pode começar em dezembro ou janeiro.
Como assim? Mandetta, ex-Ministro da Saúde, afirmou que o plano de Pazuello não passava de uma cópia do plano de vacinação contra gripe. Na reunião de ontem, achei estranha a reação de Pazuello diante dos governadores. Pediram um plano, ele não tinha mas o ofereceu num prazo de 24 horas
Hoje o governo indicou que vai retirar os presos dos grupos prioritários. Os presos vivem em grande promiscuidade. E além de sua saúde, há também a dos funcionários de presídios e suas famílias, além de visitantes e advogados.
Mas o problema central é o plano, a data para começar a vacinação. Bolsonaro anunciou que iria zerar os impostos para compra de armas no exterior. É uma esperança de deslocar o debate, assim como o foi a inauguração do seu terno de posse e o vestido de Michele.
Os ingleses avisaram que a vacina da Pfizer não deve ser tomada por quem tem alergia forte. Por seu lado, o Canadá anunciou que iniciará a vacinação na semana que vem.
Ainda estamos girando em torno dessa notícia sobre vacina. Hoje caiu o ministro do turismo no Brasil, Marcelo Álvaro Antonio. Ele percebeu que seu cargo seria negociado com o Centrão e botou a boca no mundo. Não adiantou.
No esporte, o jogo do PSG Paris e Basaksehir foi interrompido em Paris em protesto contra o racismo. O jogo voltou a ser jogado hoje. Neimar e Mbappé apoiaram os jogadores turcos. O que não impediu que hoje aplicassem uma goleada no rival.
Jorge Jesus o ex-técnico Flamengo reclamou do desenrolar porque, segundo ele está na moda apontar ofensas a negros como racismo.
Foi uma declaração infeliz que dificulta sua carreira na Europa e diria até uma volta ao Flamengo, se isso estivesse no seu horizonte.
Fonte: Blog do Gabeira