Amigos, quando prestei concurso para o Banco do Brasil tinham mais ou menos 15 mil candidatos. Isso foi em em maio de 1973 para 700 vagas.
![](https://oboletim.com.br/wp-content/uploads/2021/08/concurso-banco-do-brasil-600x330-1-1200x720-1-1024x614.jpg)
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Já procurei no Google para confirmar, mas nada encontrei. Dessa forma, posso estar equivocada.
Bom, a minha colocação foi em 636º lugar.
Eu fiz de tudo para não passar. A prova era na Escola Técnica e fui para o Colégio Militar.
Fui andando a passo de cágado para o local correto e fui a última a entrar sem ficha de inscrição, caneta, nada, apenas a minha carteira de identidade.
Eu trabalhava em uma entidade filantrópica voltada para educação de base e nem pensava em trabalhar em um banco.
Só que a vaidade falou mais alto e eu não iria responder errado.
Além do mais, o meu concurso entrou para a história do Banco, porque queriam fazer uma fila indiana em um domingo Dia das Mães para fazer a prova de datilografia. Uma confusão danada com direito à polícia militar.
Eu calma pensando “vou para casa ou não vou?”.
Decidi ir embora, só que a confusão piorou mais ainda e eu fui empurrada até a porta da agência Centro-Rio, hoje o CCBB.
Um senhor me puxou e eu entrei para fazer a prova, absolutamente calma.
O banco depois quis dar uma oportunidade para quem se sentiu prejudicado e eu nem quis saber.
O interessante é que o meu querido marido Vilhena prestou o mesmo concurso, então devíamos ter estado no mesmo furdunço.
Algum tempo depois ele casou. Se separou, eu namorei, me apaixonei e não deu certo e em 1982 nos “descobrimos”, mesmo trabalhando cinco anos no mesmo local.
Tudo que eu tenho na vida eu agradeço ao Banco do Brasil.
Marido, filha, filho-enteado, netos e os maiores amigos que eu poderia ter na vida. Diria que 70% dos meus amigos são do BB. Obrigada Deus!