Na atual conjuntura, não me espanta saber que jovens jornalistas imaginam que Pulitzer é só uma estatueta, tipo Oscar, que é entregue aos profissionais da imprensa que se destacaram no ano.
Mas, os velhos jornalistas sabem exatamente o que o homem que se tornou um bastião do ‘bom’ jornalismo adverte os profissionais da imprensa para manter seus veículos saudáveis,descontaminados de torpeza e úteis à sociedade.
Se os ‘velhos’ não o fazem é porque não prestam mesmo! Ou se prestam, apenas para tornar o “público tão vil quanto eles mesmos”.
Diagnóstico Pulitzer:
“É impossível matar mesmo uma democracia muito imperfeita se sua imprensa estiver minimamente saudável”, e que, assim, “se uma democracia estiver dando sinais irreversíveis de que está caminhando para a morte é porque sua imprensa já tinha morrido antes dela” e afirmava que “nossa Republica e sua imprensa vão se consolidar ou desaparecer juntas” e que, portanto, “o poder de moldar o futuro da democracia estará nas mãos dos jornalistas das próximas gerações”.
No entanto, advertia que “uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formaria, com o tempo, um público tão vil como ela mesma”.
O Brasil como Pulitzer queria demonstrar: https://vespeiro.com/2021/04/30/o-brasil-como-pulitzer-queria-demonstrar/
Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial “Em Busca da Essência” Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.