18 de abril de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

Diário da Pandemia

Strip tease de egos da grande imprensa.
Shows de “morte/ amor / ódio & perdão”.
Hoje foi a vez de um colunista de O Globo desfraldar seu latim para enaltecer as virtudes do perdão.

Imagem: Google – Jornal da Cidade Online

Não um perdão qualquer, suplicado pelos criminosos às vítimas e aos juízes nas barras do tribunal. Nada disso!
O colunista carioca sugere um pedido de PERDÃO reverso!
Peçam perdão ao PT e o país desfrutará dias de amor, harmonia e prosperidade.
Essa tese amalucada se baseia na hipótese de que uma ameaça de ruptura drástica do tecido social pode prevalecer, caso as vítimas não perdoem seus algozes.
Creio que toda essa pilhéria se pauta na certeza de que os criminosos,julgados e condenados, se acham de fato inocentes e,portanto,jamais pedirão perdão.
Que coisa estúpida!
Se os criminosos não se sentem culpados, por que diabos aceitariam o perdão do povo?
Nunca acreditei que um bando de salafrários prepotentes, que depenou a economia popular e desagregou a nação, tivesse alguma honradez que os levasse a reconhecer seus crimes e pedir perdão ao povo.
Assim como jamais imaginei que esse bando fosse tão numeroso a ponto de agregar 30% da população.
A sórdida hipocrisia do show do colunista carioca é mais ofensiva e degradante para o povo que a ode sincera do desejo da morte de um arqui rival,encenada no show da semana passada por um ex editor paulista, agora blogueiro.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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