27 de abril de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

Ataque terrorista em Moscou

Foto: Agência Brasil – EBC

Ontem, o Estado Islâmico assumiu responsabilidade pelo ataque terrorista em Moscou que, até o momento, registra 115 mortes e dezenas de feridos.

Putin é aquele tipo sinistro que, em geral, fala depois de agir.

E, quando age, os resultados são mortes à granel.

Acho que não sou a única pessoa que nada pode dizer sobre as possíveis reações do Putin aos atentados.

Então, minhas indagações sobre as trágicas ocorrências de ontem em Moscou, estão voltadas para a impressão real de que existe uma luta feroz pelo controle do terrorismo globalizado.

Algo em escala mundial da guerra do PCC x CV e outras organizações pelo controle de alto a baixo da criminalidade brasileira, inclusive das elites dos crimes do ‘colarinho branco’.

Vejo similaridades, em escala regional latino-americana, no que tange à expansão do terror nas comunidades dominadas pelas gangues do tráfico de drogas.

Desde o ato do 11 e setembro (WTC) e o suposto extermínio da Al-Qaeda, o marketing do Hamas tem conquistado corações e mentes na Europa /EUA e outros rincões do planeta onde hiberna um antissemitismo latente .

Com esse ataque a Moscou o ISIS mostra que está firme na sua missão da ‘Guerra Santa’

O “negócio” do terror- seja em ataques sensacionalistas em nome da Sharia ou do controle armado da sociedade latino-americana pelo tráfico de drogas, armas e gente, movimenta enorme capital financeiro e político. Vejo similaridades estratégicas entre essas organizações.

Lá se vão muitos anos desde o último e sangrento ataque muçulmano ao território russo.

Poucos lembram do Massacre de Beslan quando os grupos islâmicos exigiam a independência da Chechênia do politburo soviético.

(Wikipédia > O cerco escolar de Beslan (também conhecido como crise dos reféns da escola de Beslan ou massacre de Beslan)[3][4][5] começou em 1º de setembro de 2004, durou três dias, envolveu o aprisionamento ilegal de mais de 1 100 pessoas como reféns (incluindo 777 crianças)[6] e terminou com a morte de pelo menos 334 pessoas (sendo 156 crianças). A crise começou quando um grupo de militantes islâmicos armados, principalmente inguches e chechenos, ocupou a Escola Número Um (SNO) na cidade de Beslan, Ossétia do Norte (uma república autônoma na região da Ciscaucásia na Federação Russa) em 1º de setembro de 2004. Os sequestradores foram enviados pelo senhor da guerra checheno Shamil Basayev, que exigiu o reconhecimento da independência da Chechênia e a retirada de tropas russas da região.

Lembrando que a Rússia, país da Europa do leste, concentra a maior população Islâmica do mundo.20 a 25 milhões de habitantes da Rússia são islâmicos. Isso representa 15% da sua população.

Agora vem o enigma que envolve o trágico evento de 6a feira.

A população Islâmica da Rússia é considerada por analistas políticos a ‘espinha dorsal do regime do Putin’ . Essa enorme comunidade apoia a invasão russa e controle do território da Ucrânia.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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