

O Papa Francisco dividiu seu reinado em duas bandas.
Uma de doutrinação espiritual corriqueira e outra – taticamente mais visível – de doutrinação política com vistas a reinserir a religião em assuntos de Estado.
Francisco governa o Estado do Vaticano.
Mas parece que ele acha pouco!
Alguns críticos enxergam, através das ‘homilias dominicais’, que a verdadeira ambição do papa é a retomada da arcaica conjuminação ‘religião estado’.
Pode-se até achar que o laicismo estatal-ideia responsável pela separação moderna entre a Igreja e o Estado, que ganhou força com a Revolução Francesa, não resultou em sociedades mais humanizadas.
Mas, daí a atribuir à religião o ‘fiel’ da balança em justiça social, é um embuste que embala interesses difusos que mesclam objetivos das lideranças religiosas de diferentes matrizes.
O link a seguir revela que a tática papal encontra seguidores até em regimes de esquerda como o cubano onde, supostamente, o Deus católico encontraria seu túmulo histórico.


Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial “Em Busca da Essência” Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.