Não existiriam bilhões desviados pela corrupção na Petrobras do período petista, caso os matemáticos árabes não tivessem inventado o zero e o Leonardo Fibonacci não tivesse se empenhado para impor nos idos medievais os algarismos arábicos no continente europeu.
O fato é que, em algarismos romanos, os roubos na Petrobras seriam irrelevantes para a economia nacional.
Nesse tocante Dilma está coberta de razão.
Outro dia o visionário sheik Bandar al-Khaibari, líder religioso saudita, afirmou, com a mesma entonação plena de certezas da Dilma, que a Terra está parada.É o Sol que gira em sua órbita.
Quem vive no Rio de Janeiro tem dificuldade para negar o paradigma do sheik.
Alias, nesse momento, o Sol está em órbita estacionária sobre a minha casa.
Quem vive em solo norte americano pode adaptar a tese afirmando que é a Terra que gira em torno da Lua e não o inverso.
Manda outra, Dilma.
A disputa entre os sheiks nativos e os das arábias está nos servindo como aprofundamento na historia do mundo.
Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial “Em Busca da Essência” Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.