23 de abril de 2024
Adriano de Aquino

Contra o pacote anticrime


“Os deputados Paulo Teixeira, do PT, Orlando Silva, do PCdoB, Marcelo Freixo, do PSOL, o senador Randolfe Rodrigues, da Rede e outros ‘companheiros’ deram entrada no TCU a uma petição contra o pacote anticrime do MJ.”
Essa é das poucas notícias que faz pleno sentido.
Seria uma insanidade contestar que entre os ‘legados’ deixados nos últimos 15 anos, a escalada vertiginosa da violência,que atingiu os píncaros com 65. 000 assassinatos em 2018, é uma sumidade defendida por esses e outros apoiadores da política de segurança dos governos petistas.
Afinal, que país do mundo, mesmo aqueles em guerra ou submetidos ao terrorismo, ostenta indicadores tão magníficos?
É evidente que esses parlamentares não podem abrir mão desse ‘legado’ tão facilmente.
Não exijam deles o que é impossível!
Eles lutarão de todas as formas para garantir a vigência daquela política de segurança pública que contribuiu para reduzir direta e indiretamente a pobreza de maneira radical, tendo em vista que a população mais pobre do país que é exterminada maciçamente.
Debater contra a iniciativa desses parlamentares,de fazer parar a todo custo o combate à criminalidade e à violência, é pedir-lhes que desprezem o ‘legado’ dos últimos 15 anos, que eles sofregamente ajudaram a consolidar.
Convenhamos, poucas vezes vimos uma petição desse grupo tão bem fundamentada e plena de sentido.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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