23 de abril de 2024
Adriano de Aquino

A ORCRIM


Tomara!
Estou na torcida para que o inexpressivo senador consiga adesão para uma CPI “contra” a Lava Jato.
Abrir os ‘arquivos’ da Lava Jato no Congresso Nacional será um espetáculo melhor e com efeito mais destruidor para a ORCRIM do que o show do Roberto Jefferson na CPI do Mensalão!
Ira revelar investigações em curso de parlamentares suspeitos, ainda em fase de processamento.
Se isso vier a ocorrer (duvido), a sociedade tomará conhecimento da extensão do braço e a capilaridade criminosa da ORCRIM, no âmbito do Congresso Nacional.
Incontestável: A Lava Jato é alvo da ORCRIM em âmbito internacional.
Não me surpreende que diversas ‘fontes’ anônimas financiem meios ilegais de ação invasiva nas investigações da Força Tarefa. É muita grana em jogo! Esse ‘game’ contra a economia nacional reúne gente da pesada, com muito poder econômico e influência política que viabilizam ajustes da ORCRIM com elementos do judiciário, do legislativo, peões, capangas e hackers mercenários a serviço da maior organização criminosa da história do Brasil.
A matéria (exclusiva da agencia Reuters) foca na capilaridade da ORCRIM na estatal petroleira no mercado internacional de commodities.
Tamanha capilaridade da ORCRIM deixa claro que não há trégua.
Os ataques contra a Lava Jato não cessarão tão cedo!
Outro assunto:
Yhe New York Times registrou com amargor que em 2018 o Google faturou mais com notícias que a imprensa. Isso, sem escrever uma linha jornalística e não custar um tostão ao leitor.
A reportagem do NYT estima que em 2018 o Google colocou em caixa mais de US$4,6 bilhões.
O jornal nova iorquino carregou nas tintas. Talvez, porque, ver tanta grana voar para outras paragens dói no bolso.
Na verdade, o problema é bem outro.
A cultura digital revolucionou a comunicação. Nessa nova cultura o Google se destacou como um canal de excelência não apenas no tocante à notícia mas, e sobretudo, por ter se adiantado como suporte virtual na troca de informação e conhecimento em diversos setores sociais, não apenas com noticias. Coisa que o tradicional modelo de comunicação não está apto a fazer na mesma dimensão, dinâmica, abrangência e velocidade.
O mundo da comunicação mudou!
De compartilhamentos de uma vasta gama de produtos do mercado de consumo, passando por ferramentas de busca nas áreas científica, tecnológica, política, acadêmica, das artes, finanças etc; o Google se converteu em um oráculo virtual que coloca um difícil desafio para as tradicionais formas de comunicação.
Se hoje o NYT lamenta dissabores financeiros, imaginem o que esse velho gigante da grande imprensa lamentaria, caso o Google não mais compartilhasse suas publicações?

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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