• INTRODUÇÃO
Sou louca por Olimpíadas! Ainda mais em Paris, com direito a rever imagens dessa cidade cinematográfica. Os mais próximos já sabem que vou ficar grudada na tv, vendo todos os esportes, desde as etapas classificatórias. Sempre foi assim, e agora não será diferente.
Pensando no pós-Olimpíadas, fiquei imaginando a quantidade de pessoas na Cidade-luz tentando fazer algum turismo. Pensei nas opções de bate e volta a partir de Paris, como os clássicos destinos como Versalhes, Giverny, Fontainebleau, Chartres, Rouen, Reims. Mas juntar fim de jogos olímpicos com alto verão europeu vai ser complicado.
Então me lembrei de Troyes, uma pequena cidade com 60 mil habitantes, a 1h30 de trem a sudeste de Paris. Estive em Troyes recentemente e adorei conhecê-la.
• O QUE FAZER
A cidade tem um centro medieval lindo, com uma grande quantidade de casas com fachada em enxaimel, aquela técnica de construção em que as paredes são construídas com vigas de madeira verticais, horizontais e inclinadas, e os espaços vazios são preenchidos com massa.
O legal é caminhar por esse centro sem destino, fazendo descobertas e se encantando a cada virada de esquina. Há vários restaurantes e cafés, alguns escondidos em becos ou ruelas. Há também delicatessen onde a gente pode comprar produtos divinos. Há recantos charmosos e fica difícil parar de fotografar.
Há também belas igrejas no centro histórico, como a Basílica de Saint-Urbain, construída em meados do século XIII, e a Catedral de Saint-Pierre e Saint-Paul, que começou a ser construída no início do século XIII, mas demorou cerca de 400 anos para ser terminada. Apesar da demora em ser terminada, é também um típico exemplar de arquitetura gótica.
• COMO CHEGAR
A maneira mais barata de ir de Paris a Troyes é de trem, saindo da Estação Paris Est. O trajeto é de cerca de 1h30 e há um trem a cada hora. A estação de trem em Troyes é bem central e próxima do centro medieval. O retorno a Paris também oferece opção de trem a cada hora.
• QUANDO IR
Os melhores meses são maio, junho, setembro e outubro porque as temperaturas são agradáveis e não há tantos turistas como em julho e agosto, quando tudo está cheio e os preços de hospedagem aumentam.
“Arquiteta de formação e de ofício por muitos anos, desde 2007 resolveu mudar de profissão. Desde então trabalha com turismo, elaborando roteiros e acompanhando pequenos grupos ao exterior. Descobriu que essa é sua vocação maior.”