O bioma amazônico é o verde da esperança, o verde da nossa bandeira, os proprietários da maior floresta tropical do planeta.
Nos 40% do seu imenso território de 6.700.000 km² dormita uma infinita biodiversidade e ricas jazidas minerais, como as de cobre, alumínio, zinco, nióbio. titânio…
É o pulmão do clima global, cobiçado por países prósperos e poderosos, que querem continuar sendo potências econômicas através da exploração abusiva da Amazônia.
Atravessada por 110 rios, entre eles o grandioso rio Amazonas, acontece na região a degradação ambiental, a vil exploração da madeira, as pescas ilegais, o narcotráfico e as tragédias humanas.
É nosso dever preservar esse patrimônio natural da humanidade.
A partir do domingo, 5 de junho, o noticiário nacional divulgou o desaparecimento de 2 “pesquisadores”, um jornalista britânico e um indianista brasileiro, licenciado da FUNAI, que adentraram na floresta amazônica, sem o prévio conhecimento dos órgãos oficiais.
Apesar do empenho da PF e da Força-Tarefa (Marinha) nas complexas buscas nessa área perigosa e extensa, a mídia nacional acusou o governo federal de omisso e de encobrir o envolvimento do agronegócio e dos madeireiros ilícitos na região.
Na escassez de manchetes sensacionalistas sobre os desumanos avanços russos no território ucraniano e a ameça de uma guerra nuclear, a mídia mundial exasperou os protestos da tardia descoberta dos desaparecidos na Amazônia, apesar dos suspeitos terem sido presos a tempo e terem confessado onde enterram os cadáveres queimados e esquartejados.
A imprensa nacional na sua odiosa perseguição ao Chefe da Nação, eleito democraticamente, perdeu toda credibilidade ao divulgar narrativas político-jornalísticas do quanto pior, melhor para denegrir a imagem soberana de nosso país e beneficiar num ano eleitoral os opositores do governo, em especial, o corrupto ex-presidiário ficha suja, alçado a candidato presidencial.
Finalmente, a mídia divulgou a cruel verdade dos fatos acontecidos na Amazônia.
Tornou pública a real intimidação de pescadores criminosos aos 2 pesquisadores, antes de rumarem numa região em que tal “venda de peixes ilegais é utilizada para lavar dinheiro do comercio de drogas”, produzidas e vendidas a facções criminosas, atuantes nas fronteiras com o Peru e Colômbia, cujos rios são rotas ativas do comércio da cocaína.
Com base em pesquisa do Instituto Socio-amabiental (ISA) de defesa dos bens e os direitos coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural e às populações indígenas, “o narcotráfico é a principal força econômica da região”.
As trágicas mortes dos 2 pesquisadores se inserem nesse contexto de violência da Amazônia. Com a ampla repercussão negativa dos assassinatos, é certo que o governo intensificará o combate efetivo às redes do narcotráfico com o apoio das Forças Armadas (art. 142 da Constituição), em defesa de soberania na região amazônica, o celeiro e pulmão do mundo.
Há também a luz da esperança no fim do túnel: o renascer de uma mídia patriótica, defensora da estabilidade institucional e da nossa vigorosa democracia, desprovida de suas campanhas de ódio, em desrespeito aos verdadeiros ambientalistas e ao povo brasileiro.
Evoco as condolências do Presidente Jair Bolsonaro aos pesquisadores mortos: “Nossos sentimentos aos familiares e que Deus conforte o coração de todos”.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.