Em vários momentos na História, a barbárie esteve a um passo de vencer a civilização.
480 anos a.C., um punhado de 300 guerreiros de elite espartanos, comandados pelo rei Leônidas, enfrentou o gigantesco exército persa, com efetivos calculados entre 70 e 300 mil homens, na famosa batalha de Termópilas.
Morreram todos – mas sua resistência feroz e heroica atrasou a expansão dos persas, permitindo às outras cidades gregas ganhar tempo para se organizar e, alguns anos depois, derrotar os invasores.
A vitória dos gregos sobre os persas representou a salvação dos ideais da democracia grega – que, com a vitória dos persas, provavelmente teriam desaparecido no tempo.
No ano de 732, o avanço dos exércitos mouros sobre a Europa foi contido por Carlos Martel, rei dos francos, na Batalha de Poitiers.
Se Carlos tivesse fracassado, os invasores teriam conquistado a França e a Inglaterra.
Provavelmente, nesse caso, a cristandade não teria sobrevivido.
O Renascimento e a base do mundo moderno não teriam sequer existido.
Poucas batalhas são lembradas mais de mil anos depois que ocorreram, e essa lembrança dá a real medida da importância do sacrifício de milhares e milhares de homens desses povos heroicos nas Termópilas e em Poitiers.
Hoje, quem luta pela Liberdade, pela Civilização e por tudo que consideramos bom e justo faz aniversário.
Os Estados Unidos são os legítimos herdeiros da tradição de luta dos seres humanos quando seu mundo corre perigo e sofre ameaça.
É graças a todos eles que estamos aqui.
Deus salve a terra dos homens livres e o lar dos bravos.
Feliz 4 de Julho.
Professor e historiador como profissão – mas um cara que escreve com (o) paixão.