Muita coisa acontecendo com as vacinas. A flexibilização da Anvisa impulsionou novos negócios e a China está oferecendo uma outra marca, a Sinopharm que é muito mais usada lá do que a Coronovac.
A China tem uma dezena de novas vacinas. Cuba também anunciou uma vacina que estaria disponível para os turistas que forem à ilha.
Interessante também nesse campo é saber que os insumos para mais 8 milhões de doses da Coronavac chegaram a São Paulo. E no sábado, chegarão ao Rio os insumos para a vacina de Oxford, que será produzida pela Fiocruz.
Falei disso hoje na tevê mas foi difícil chegar na hora para trabalhar. Saí um pouco atrasado e havia um vento contrário muito forte. A bicicleta não embalava e o sol estava muito forte. Resultado, voltei cansado e tive que maneirar ao longo do dia. Aliás isso é comum no alto verão: há dias em que a produtividade cai um pouco, sobretudo para quem, como eu, não usa ar condicionado.
Apesar da Anvisa ter flexibilizado suas condições ela foi criticada duramente pelo lider do governo no Congresso, Ricardo Barros. O presidente da Anvisa, Antônio Barros Torres, refutou com muita ênfase e essa briga no interior do próprio governo ainda vai render.
As informações que tenho da Anvisa revelam uma certa má vontade na pandemia. Discordo da decisão da agência de entrar na justiça contra o estado da Bahia simplesmente porque o governo estadual decidiu usar termômetros no aeroporto de Salvador. Era um gesto que salvava vidas.
Por falar em vidas, Bolsonaro anunciou que lançará na semana que vem três novos decretos sobre armas. Certamente vão parar no Supremo. Ele disse ainda que há acordo com Rodrigo Pacheco e Arthur Lira para aprovar o projeto que protege a militares em ações de garantia da lei e da ordem. Não serão processados. O nome desse projeto é longo: exclusão de ilicitude. É conhecido no Congresso como licença para matar.
Será que o Congresso vai aprovar licença para matar?
Fonte: Blog do Gabeira