Esta denúncia não pode ser motivo para que Lula acione o referido promotor. O ex-presidente não é intocável e precisa parar de se colocar acima do bem e do mal. Basta que se defenda normalmente, por meio de seus advogados, como qualquer mortal. Presunçosamente, proclama-se o mais honesto dos mortais, destila ódio e raiva a quem discorde de suas ideias e questione seus procedimentos. O promotor tem o direito e a obrigação de fazer o seu trabalho em prol do interesse público e do bem da sociedade, contra quem quer que seja.
Nada mais verdadeiro que o velho ditado “Quem não deve não teme”. E o que fica claro é que Lula teme, e muito, as investigações em torno de si e de sua família, senão seria o primeiro a permitir que as apurações fossem feitas, em vez de tentar barrá-las, fazendo uso de artifícios baixos e atacando figuras do Judiciário. A certeza de sua invulnerabilidade, em um possível processo de investigação é provocativa, mesmo não tendo foro privilegiado. Porque até agora só foi chamado nas investigações como testemunha? É um mistério que ninguém entende e, a cada dia, mais difícil de engolir.
Como é que pode uma família gastar cerca de R$ 800 mil na reforma de um apartamento e depois abandonar a ideia de utilizá-lo? Foi o que aconteceu com a família Lula da Silva, já que o empreiteiro relatou que a reforma foi quase uma nova construção do apartamento. Agora, a tropa de choque do governo e o tal Instituto Lula se apressam em dar explicações estapafúrdias, é claro, sobre essa tenebrosa transação. Tudo isso envolvendo negócios com a tal Bancoop, que era presidida pelo Vaccari Neto, que está preso, e lesou milhares de famílias, beneficiando a “família real”.
Agora só falta o Instituto Lula dizer que as visitas do ex-presidente Lula e D. Mariza ao tríplex do Edifício Solaris, em Guarujá, foram serviços de consultoria prestados à OAS.
Estas declarações de Lula dão indícios de que o pânico se apoderou do filho de Garanhuns.
Editorial
Triplo X: O pânico se apodera do filho de Garanhuns
- Por Valter Bernat
- 29 de janeiro de 2016
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