Michel Temer, presidente da República 01 (Foto: André Coelho / Agência O Globo)
O presidente Michel Temer limitou-se a jogar para a plateia ao alimentar nos últimos dois meses e pouco a expectativa de aprovar no Congresso a reforma da Previdência – ainda este ano na Câmara dos Deputados, em seguida no Senado onde lhe parecia ser mais fácil.
Cumpriu tabela. Por mais concessões que fizesse, sempre soube que eram remotas as chances de reunir na Câmara os 308 votos necessários para salvar a joia da coroa do seu governo. Mais de uma vez admitiu que se o Congresso não quisesse, os brasileiros não quisessem, paciência…
Ao remarcar para final de fevereiro a votação da reforma, Temer está disposto a continuar jogando para a fatia do público que a defende, formada por empresários, banqueiros e formadores de opinião que avalizaram sua ascensão ao poder no lugar da ex-presidente Dilma Rousseff.
Se não passou agora, a reforma tampouco passará a seis meses do início campanha eleitoral de 2018. Simplesmente porque as razões que a impediram de ser aprovada não terão deixado de existir. Pelo contrário: estarão mais fortes, mais vivas. E Temer mais fraco.
Com razão, os deputados sentem-se credores de Temer. Aprovaram tudo o que ele lhes pediu desde que pôs os pés em definitivo no Palácio do Planalto sem retirá-los de todo do Palácio do Jaburu onde vive com a família- teto de gastos, reforma trabalhista, meta ampliada do déficit público, tudo.
E, por duas vezes, na contramão do desejo popular, os deputados o salvaram do perigo de perder o mandato. Não foi fácil para eles terem seus nomes expostos ao desgaste de impedir o Supremo Tribunal Federal de investigar o primeiro presidente da República denunciado por corrupção.
Irão cuidar do seu futuro. A depender do resultado que colham nas urnas, até poderão apreciar a reforma antes da posse do novo presidente. O mais provável, porém, é que deixem para apreciá-la em 2019. O risco para eles será menor. A reforma será debitada na conta do sucessor de Temer.
A presidente novinho em folha, o Congresso costuma dizer sim.
Fonte: Blog do Noblat
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