27 de abril de 2024
Colunistas Paulo Antonini

O nosso “cabo das tormentas”

Naturalmente, quando nos aproximamos de dobrar o “cabo das tormentas”, passamos a nos interessar por temas jamais, antes, imaginados.

Eu, nunca havia, sequer especulado, saber sobre como se dá o processo de perda de testosterona e como retardar ou obter esse “cálice sagrado”.

Mãos à obra: pesquisa de lá, pesquisa de cá e, descobri, o que, derrubou, alguns dogmas que por gerações, nos fazem crer.

Para iniciar nossa conversa mole, a primeira reflexão, que me atropelou foi sobre a cultura da monogamia, algo tão, exigido e vital para a sustentação social, quanto o oxigênio para nossa sobrevivência como espécie.

Lembrei-me de um programa que assisti há muitos anos, no Globo Rural, onde um criador de gado explicava ao curioso repórter, o porquê, de um famoso touro ser um reprodutor fantástico.

Esse touro tinha um incansável apetite sexual.

Para espanto do entrevistador, ao saber da aritmética performática do bovino, indagou ao criador, com uma indisfarçável ponta de inveja, como seriam possíveis tais números. Bem, contra atacou o homem – não é somente uma vaca – são dezenas de diferentes donzelas que são cobertas por esse fenômeno da testosterona.

Voltando à pesquisa que fiz, esta, mencionava, entre vários motivos para a queda da testosterona ou a recuperação desse hormonio de forma natural, imprescindível aos nossos desejos masculinos, era estar sempre em novos relacionamentos.

Ilustrava a afirmação, dizendo que, a cada, mais ou menos, doze meses, nosso interesse sexual diminui se mantivermos a mesma parceira. E, isto, é uma reação da nossa natureza, programada por Deus, nosso criador.

A essa altura do voo, Dona Carola, minha vizinha de porta, fofoqueira e curiosa, já, ao saber dos números da pesquisa, rosnava na minha orelha, que a indecência seria a perdição do nosso mundo e que Deus nos castigaria por tal blasfêmia.

Deparei-me com a primeira contradição, pois, somos filhos de Deus e feitos à sua semelhança, então, por que, nossa natureza, endocrinamente falando, agiria dessa forma?

Lembrei-me do mandamento: Crescei e multiplicai-vos. Confuso, não?

Concluí, para piorar a celeuma, que à época de Moisés, não vivíamos o sistema de monogamia, este, veio muitos séculos depois com o implemento do catolicismo e seus dogmas inquestionáveis.

Outra conclusão do estudo, ao reboque da anterior, é que, essa, por experimentação da prática, quanto mais sexo você praticar, mais testosterona vc irá produzir.

Esse hormônio é produzido, principalmente, pelo nosso cérebro através de estímulos vindos de exercícios com carga de peso, alimentação apropriada, boas horas de sono e, muito interesse sexual através de “vaquinhas” diversificadas.

Antes que eu seja atacado por feministas de plantão e pela turma Woke, ressalto que, a conclusão é dos pesquisadores, não, minha, estou apenas, relatando.

Não vou entrar no mérito de questionar nossa cultura, a fé de outrem ou nossos costumes dogmáticos, mas, se esta pesquisa cair no gosto popular, será uma revolução na nossa civilização judaico-cristã.

Espero, que nenhum puxadinho paladino do politicamente correto, acione o Essetef e me processe, sei lá, vai que o PSOL é leitor do Boletim e resolva me “phuder”, afinal, sou carne fresca no pedaço.

Maiores informações, cartas para o editor.

Viva là vida!!!

Paulo Antonini

Paisagista bailarino e amante da natureza. Carioca da gema, botafoguense antes do Big Bang.

Paisagista bailarino e amante da natureza. Carioca da gema, botafoguense antes do Big Bang.

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