10 de dezembro de 2024
Colunistas Yvonne Dimanche

Guarapari, meu amor…

Foram 14 anos lá morando, dos quais 12 muito felizes.
Não voltarei mais, pois vai doer muito. Saudades da minha praia, do meu apartamento, daquelas nuvens poderosas, do Xandinho Martins, do Bambu, da Mirian, da Penha, do André, do Luís taxista, da Praia de Ubu, da Praia de Setiba, dos passeios à Vila Velha e Vitória, dos porteiros do meu prédio que sempre foram amigos e que me ajudaram em momentos complicados, de ficar na varanda com a minha filha tomando cervejinha ouvindo os Beatles, das tartarugas que apareciam na nossa praia, dos barquinhos passando ao longe na linha do horizonte e principalmente do meu marido saudável.

Um ciclo que terminou e que começou outro quando voltei para o Rio, minha cidade natal e meu útero e que infelizmente ainda não tive oportunidade de curtir e ser feliz, porque a fase de readaptação foi interrompida quando começou a pandemia.

Mas agora eu estou apostando que a partir do próximo mês a minha vida vai mudar.

Maridão e eu vacinados, amigos coroas igualmente vacinados.
Ninguém merece viver no Rio e se sentir infeliz.
Os motivos são inúmeros para nos sentirmos infelizes, mas o carioca não se deixa abater e consegue tirar alegria sabe Deus de onde e fazer piada de si mesmo.

Vou amar Guarapari para sempre e agradeço a Deus por ter morado lá, mas está na hora de seguir em frente e continuar a ser feliz.

O Boletim

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