16 de abril de 2024
Colunistas Yvonne Dimanche

Desabafo


Para quem anda de saco cheio de mimimi, nem percam tempo de ler o meu desabafo.
Ultimamente tenho pensado muito em certas situações que vivi no passado e que não foram muito boas. Não por culpa dos outros e sim POR MEA CULPA, MINHA MÁXIMA CULPA.
No entanto, eu tenho uma virtude: sou crédula e insisto em acreditar na humanidade. Parece que eu tenho dedo podre, é só apostar em alguém que eu acho gente fina e logo me desaponto.
QUE DECEPÇÃO COM ESSE MINISTRO DA SAÚDE QUE DESDISSE O QUE DISSE.
Que bom que Deus levou o meu avô Camilo, o homem mais íntegro que conheci na vida, honesto, irredutível naquilo que acreditava e que morreu com duas cicatrizes de bala por defender quem merecia ser defendido. Culto, nunca houve uma palavra que ele não conhecesse o significado e mesmo sem ter feito o segundo grau foi rábula(*). O meu ídolo e aquele em que eu sempre me espelhei. Teve seus defeitos também.
Posso estar questionando algumas situações chatas que vivi, mas nunca fui desonesta. Minha palavra é lei. Desculpem eu estar me elogiando, mas eu não poderia ser diferente, pois isso seria como dar uma facada nas costas do meu avô no outro mundo.
(*)Rábula ou provisionado, no Brasil, era o advogado que, não possuindo formação acadêmica em Direito (bacharelado), obtinha a autorização do órgão competente do Poder Judiciário (no período imperial), ou da entidade de classe (primeiro do Instituto dos Advogados; a partir da década de 1930 da OAB), para exercer, em primeira instância, a postulação em juízo.

O Boletim

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