10 de dezembro de 2024
Colunistas Yvonne Dimanche

As letras


1) A e O são as vogais poderosas e frequentes na maioria das palavras da nossa língua.

2) Já o E e o I são uma espécie de segunda divisão do futebol. São necessárias sim, já que felizmente o Português não permite palavras abarrotadas de consoantes como naqueles países esquisitos lá da Europa. Tentem imaginar um pão, por exemplo, se chamar jfkdflfldjf lá no Polônia. Nós iríamos morrer de fome, não?

3) Pena mesmo é o tadinho do U, é tão tadinho que é a vogal da vaia. Ainda bem que tem a sílaba QUE que melhora um pouco a sua frequência.

4) Outra consoante meio tristinha é o H, mas, por sorte, existe o CH, o LH e o NH. Ai que alívio.

5) Já o D e o T são meio metidas a besta e muito usadas, mas nem tanto como o R, o S, o M e o N.

6) O X poderia fazer parte das consoantes tristes. Poucas palavras começam com essa letra, mas por outro temos várias que começam com EX. Já é alguma coisa.

7) No entanto, tristeza mesmo, muita tristeza é o K, o Y e o W que roubamos de outras línguas que só servem para dar uma certa nobreza aos nomes próprios, como por exemplo Yvonne. Não seria melhor uma simples Ivone? Para quê Wanessa quando Vanessa é mais bonitinho? Um gaiato já falou que quem é registrado com nomes que contenham Y, K e W a família já recebe o bolsa família, pois pobre adora complicar os nomes, rsrsrs.

Bom, sou suspeita para falar, mas as línguas latinas são muito lindas. A nossa então é maravilhosa, pena que anda muito maltratada e o que é mais bonito “eu te amo” ou “I love you”? Amar alguém é sempre bom, mas em Português fica melhor.

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