27 de abril de 2024
Colunistas Junia Turra

Vai dar M…

Café.

Bolsa.

Sapato.

Chave.

Cadê?

Chilique!

Música.

TPM.

Grito, Chororô, sensibilidade, emoção, morte anunciada:

-Correeeee!

E… esqueci!

Esqueceu o que fez, o que ia fazer.

Esqueceu as mágoas

e que morreu ontem

e antes de ontem

e no ano passado.

E há uns tantos anos nem mais lembrados.

Se ontem dormiu como se o mundo tivesse acabado, hoje acordou com tudo recomeçado!

Toda hora é hora de renascer,

E de SER!

SER humano!

Em pé de igualdade.

Sem se preocupar com a idade.

Sem a obrigatoriedade de casar, ter filho, de se formar, de ser a projeção do que impõem em casa ou na sociedade.

O “ser” está na essência.

SER de igual para igual.

Sem ter que dar para o chefe, para o vizinho ou para o patrão pro filho imberbe do patrão.

Sem manipular o “sou mulher” para ganhar em cima e dar o golpe em cima do feio rico, do velho rico, do famosinho da hora ou do desconhecido da esquina.

Se quer ser a frágil com cartão de crédito garantido não vá bater na amante do namorado ou marido:

Bata nele e chuta a macumba.

Arruma outro.

E assobiar, chamar de gostosa na rua, e tentar ir além, é machismo barato sim.

Não é elogio, é um risco sim.

E quem ensina isso são as mulheres, as mães.

Pode não ser a sua, mas tantas por aí alugam e vendem as filhas para a pedofilia ou pornografia infantil. E deixam que sejam abusadas, por quem quer que seja, sem dor na consciência. Tem muita mulher que não vale nada. Mas isso é inerente ao SER.

Ser ou não ser?

Procure SER o seu melhor.

Seja livre,

Se permita errar, e lembre-se que sempre é tempo pra recomeçar.

Feliz Dia da Mulher!

E quem se sente mulher, mas é homem, não sangra todo mês e não tem TPM.

Pácábá, arruma outro dia pra comemorar.

Junia Turra

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

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