Café.
Bolsa.
Sapato.
Chave.
Cadê?
Chilique!
Música.
TPM.
Grito, Chororô, sensibilidade, emoção, morte anunciada:
-Correeeee!
E… esqueci!
Esqueceu o que fez, o que ia fazer.
Esqueceu as mágoas
e que morreu ontem
e antes de ontem
e no ano passado.
E há uns tantos anos nem mais lembrados.
Se ontem dormiu como se o mundo tivesse acabado, hoje acordou com tudo recomeçado!
Toda hora é hora de renascer,
E de SER!
SER humano!
Em pé de igualdade.
Sem se preocupar com a idade.
Sem a obrigatoriedade de casar, ter filho, de se formar, de ser a projeção do que impõem em casa ou na sociedade.
O “ser” está na essência.
SER de igual para igual.
Sem ter que dar para o chefe, para o vizinho ou para o patrão pro filho imberbe do patrão.
Sem manipular o “sou mulher” para ganhar em cima e dar o golpe em cima do feio rico, do velho rico, do famosinho da hora ou do desconhecido da esquina.
Se quer ser a frágil com cartão de crédito garantido não vá bater na amante do namorado ou marido:
Bata nele e chuta a macumba.
Arruma outro.
E assobiar, chamar de gostosa na rua, e tentar ir além, é machismo barato sim.
Não é elogio, é um risco sim.
E quem ensina isso são as mulheres, as mães.
Pode não ser a sua, mas tantas por aí alugam e vendem as filhas para a pedofilia ou pornografia infantil. E deixam que sejam abusadas, por quem quer que seja, sem dor na consciência. Tem muita mulher que não vale nada. Mas isso é inerente ao SER.
Ser ou não ser?
Procure SER o seu melhor.
Seja livre,
Se permita errar, e lembre-se que sempre é tempo pra recomeçar.
Feliz Dia da Mulher!
E quem se sente mulher, mas é homem, não sangra todo mês e não tem TPM.
Pácábá, arruma outro dia pra comemorar.
Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.