8 de maio de 2024
Colunistas Junia Turra

Trabalhando em mais um roteiro…

E sempre a trilha sonora… ou a falta dela, dá o tom do que será criado.

Algo mais direto.

Um curta.

Roteiro seco.

Ou… com detalhes e janelas de possibilidades.

Aí, a música é outra…

Além disso…

Eu sonho com textos, inteiros….

Acordo, e só consigo escrever, meio dormindo, algumas partes, algumas frases…

Acho que vou a outros mundos.

Será?

Ou algum ser entra no meu inconsciente e me diz tudo isso, ou entro numa conversa virtual em tecnologia além do tempo e do espaco.

Teletransporte da alma…

Eu, hein…

A Física e a Matemática explicam isso.

Mas sou péssima para guardar o que já me contaram os “gênios” com os quais conversei sobre isso.

Alguns, nem estão mais por aqui.

Eu entendi alguma coisa, mas não sou do tipo que fica ali tentando atravessar endereços universais além da vida, da morte, do espaço e do tempo.

Quem não dá conta desta vida precisa buscar algo além dela.

Mas é preciso cuidar porque não dá pra viver lá, se estamos por aqui…

Prefiro cada coisa no seu devido tempo.

E…

Falando em tempo…

Ando dispensando gente que me faz perder tempo.

Agora meu olhar é diferente…

Quero saber de gente que é gente.

Gente que busca, que erra, que acerta, que é inteiro e, às vezes, em pedaços.

Gente que pensa e sente!

Os que são verdadeiros num mundo de falsos.

Tudo pra mim é possível.

Não duvido de nada.

A minha vida tem situações tão surreais e impossíveis de alguém acreditar no pessoal e no profissional.

Já vi e vivi situações da mais extrema dor.

Vi a miséria humana no lixo e no luxo…

As dores das perdas, das guerras, da maldade, da bondade, o sacrifício, o descaso, as tragédias e as traições.

Eu vi o bem e o mal nos pontos mais extremos.

Lembrei aqui…

Eu, enfiada na lama, no córrego da periferia onde pulei, corre-corre, ambulância, tudo caindo.

E eu fedendo, toda estropiada.

Fui correndo pela avenida e o carro da reportagem ao lado. O sujeito do lava-jato concordou que eu usasse a ducha e fez o acréscimo:
“Lava também o microfone da emissora que parece grudado na sua mão”.

Lavei até a alma.

Prendi o cabelo, peguei a roupa “de ver Deus” na bolsa que fica no carro da reportagem, passo o batom básico e minutos depois, estou num hotel chiquérrimo para a entrevista com aquela modelo internacional maravilhosa que acabou virando uma grande amiga.

Mesmo… mas , outra hora eu conto isso…

O meu problema é tempo.

E ando dispensando OVNIs e gente mais ou menos… e os de menos.

Só quero saber de quem é e não precisa parecer ser…

P.S.: cabem muitos amigos queridos neste texto, mas hoje, eu escrevi pra vocês. Vocês são muito especiais. E muito especiais pra mim.

Junia Turra

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

1 Comentário

  • RACHEL ALKABES 17 de fevereiro de 2024

    Ah, Junia! Eu sei do qvc está falando! Vai doer muito essa busca, porque vc ainda acredita em gente que é gente! Eu também acreditava. E, se não acreditar, qual o sentido disso tudo? Falar c o cachorro? Há um parágrafo no artigo do Paulo, esqueci o sobrenome, “amigos para quê, se tenho uma ideologia?”, que diz assim: Bem, cheguei à conclusão que a dissimulação humana é muito maior do eu julgava. Conviver, privar da intimidade, muitas vezes, até muito intimamente, não é certificado pra nada. A mente de uma pessoa é intransponível, enquanto for sua vontade. Boa sorte!

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