29 de abril de 2024
Colunistas Junia Turra

Roubei da minha amiga o meu próprio texto

Foi ela que postou meu texto. Aí, eu achei lindo. Fui ver de quem era. Mas genteeeee do céu… Não é que o texto era meu?

E fui observar melhor, o gato , a porta, as janelas…

Mas não é que esse negócio todo eu conheço bem? É desse jeito!

Se alguém rir, nem que seja aquela risadinha de canto, eu vou colocar o nome na minha lista cor de Agripino. Significa que a criatura vai ter que sair correndo em desabalada carreira e a calça vai se enfiar toda nas pregas.

E nem adianta, vou rir até 3231 DC.

O endereço, o texto, o gato, a vida, tudo meu… Mas tem muito mais…

E vou desapropriar, com propriedade, todos os que se apropriam daquilo que não lhes pertence.

Não abra mão do que é seu, não abra mão do seu eu. Aquele que vem com essa conversa performática de desapego, não tem ninguém que se apegue a ele de verdade. Falta alma. Falta amor. Sobra vazio interior. Falta memória e significado, e esforço nas coisas que tem.

Cuidado para não misturar alhos com bugalhos…

O texto:

Sem o contraditório não existe evolução.

A luz precisa da sombra pra mostrar que é luz e a sombra não existe sem luz. O bem só é visto como bem porque existe o mal.

A Ciência só prova que está certa quando cumpre etapas e não apenas as das 4 paredes dos laboratórios e das salas de aula, passa por questões mais amplas, a dos negócios, a da Política, e se coloca : Bem ou mal? Luz ou Sombra?

A melhor certeza é a dúvida. A melhor resposta é a pergunta.

Nada é definitivo. A não ser a enorme lista de incertezas.

E como toda regra tem exceção. A única certeza é o amor que a gente sente que nunca acaba e que muitas vezes fica inundado de saudades.

Junia Turra

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

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