Maus tratos na infância: tortura psicológica. Virou ator.
O personagem principal em Piratas do Caribe era esperado especialmente na ala infantil da oncologia nos hospitais.
Quando Hollywood cancelou Woody Allen e Roman Polanski, ele se negou a compactuar com o esquema sórdido.
Fã e amigo incondicional de ambos os cineastas, participou de filmes do diretor americano de Manhattan e se tornou amigo pessoal de Roman e da mulher dele, a atriz francesa Emmanuele Seigner, tendo vivido com maestria personagens do diretor polonês. Ironicamente, uma das atuações mais marcantes de Depp foi no filme O Último Portal, onde seguia pistas na trilha do próprio demônio. Um suspense primoroso em que Emmanuelle Seigner é a parceira de Depp no filme.
Vítima de uma atriz de Hollywood que tentou garantir o melhor papel acabando com um grande ator, popular e reconhecido, Johnny Depp no Tribunal se despiu dos personagens, enquanto a ex mulher Amber Heard deixou claro que não nasceu para atuar com maestria em palco algum.
Johnny Depp, além de tudo é músico… Rock’n Roll…
E tem um excelente repertório.
Aliás, ele faz a diferença nesse mundinho.
Na contramão dos fakes, um herói de carne e osso que não esconde as dores, as limitações, as mazelas e tenta sempre encontrar uma forma de ir adiante, apesar dos pesares que possam aparecer. Adiante, sem desistir, tentando superar o que é negativo e sobreviver.
Johnny Depp no palco cantando Heroes, música do grande David Bowie.
Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.