Que tentem. Mas terão que lutar para isso.


Ontem foi aniversário de Clint Eastwood e fiquei pensando no tanto que ele é representativo de um mundo que parece estar se despedindo.
Não me entendam mal: o mundo em que nós, neandertais e mamutes, nascemos, crescemos e aprendemos a amar não era perfeito. Nunca foi.
Mas foi erguido e sustentado com nossas próprias mãos, calosas e marcadas pelo sangue, suor e lágrimas de tanta peleja contra ditaduras.
Era e é um mundo bom, apesar das imperfeições, apesar de carecer de correções.
Mas era e é, em tudo e por tudo, um mundo melhor do que estão tentando nos impingir.
O que me anima é que as novas gerações nunca tiverem tanto acesso à Verdade – não aquilo que tentam vender como Verdade, não o simulacro, não o fantoche, mas a Verdade plena e real.
É um mundo bom. Vale a pena lutar por ele.


Professor e historiador como profissão – mas um cara que escreve com (o) paixão.