Ouvi de novo essa canção, depois de muito tempo, logo na véspera do Dia dos Pais. Não deve ser coincidência, claro. Quase nunca é. O que chamamos de coincidência normalmente é o Maestro invisível afinando e regendo sua orquestra universal: em alguns pontos, as harmonias se cruzam.
“Father and Son”, de Cat Stevens, é uma das canções mais bonitas de todos os tempos. E só. Não sinta vergonha se por acaso chorar, ao ouvi-la. Eu entendo bem esse sentimento.
E eu a dedico a todos: aos que não tiveram um pai para dedicar, como eu, aos que tiveram a sorte de ter pais fortes e amorosos, aos que os tem presentes, aos que os tem na lembrança e no coração.
Aos que puderem, abracem forte. Aos que não puderem, abracem as memórias.
Elas nunca faltam. Elas nunca faltarão.
Feliz Dia dos Pais.
Professor e historiador como profissão – mas um cara que escreve com (o) paixão.