Acompanhei a saga da fuga do brasileiro que estava preso nos U.S. A. Capturado há 2 dias pela polícia da Pensilvânia, que postou um vídeo com o criminoso após sua prisão.
Nas redes sociais, vi pessoas criticando a ação dos policiais, que exibiram o facínora como se fosse um troféu – “direitos humanos”, é no que eles dizem acreditar, ignorando solenemente os crimes brutais que o monstro perpetrou.
Vi também pessoas, ao longo do período em que o crápula esteve foragido, dando a ele o tratamento de quase um herói.
Isto porque estaria “ludibriando” a polícia americana. Também nesse caso, quem o fez estava ignorando solenemente toda a dor e sofrimento que o criminoso causou.
Tanto no primeiro quanto no segundo exemplo que citei, ficam implícitas – ou explícitas, depende da análise – as causas que levam nosso país, outrora “do futuro”, a não ter mais como sequer sonhar com o futuro.
Nos dois exemplos de reações ao caso que destaquei, percebe-se o dano causado pelas ideologias ditas “progressistas” no Brasil, dano tão profundo que não acredito que possa ser reparado nas próximas gerações, a saber:
– a simpatia, quase amor, pelo banditismo, fruto de análises como as do historiador marxista Hobsbawn, autor do livro “Bandidos”, análises que levam a romantizar a figura de criminosos cruéis – que não merecem nenhum romance.
– e a inveja, quase ódio, pela riqueza, pelo sucesso, por tudo que represente êxito, sendo o ícone mais emblemático os Estados Unidos.
País do futuro? A continuar assim, até o passado nos será tirado.
Professor e historiador como profissão – mas um cara que escreve com (o) paixão.