9 de novembro de 2024
Colunistas Joseph Agamol

Da série “Porque o Brasil não deu, não dá e, provavelmente, nunca dará certo”

Acompanhei a saga da fuga do brasileiro que estava preso nos U.S. A. Capturado há 2 dias pela polícia da Pensilvânia, que postou um vídeo com o criminoso após sua prisão.

Nas redes sociais, vi pessoas criticando a ação dos policiais, que exibiram o facínora como se fosse um troféu – “direitos humanos”, é no que eles dizem acreditar, ignorando solenemente os crimes brutais que o monstro perpetrou.

Vi também pessoas, ao longo do período em que o crápula esteve foragido, dando a ele o tratamento de quase um herói.

Isto porque estaria “ludibriando” a polícia americana. Também nesse caso, quem o fez estava ignorando solenemente toda a dor e sofrimento que o criminoso causou.

Tanto no primeiro quanto no segundo exemplo que citei, ficam implícitas – ou explícitas, depende da análise – as causas que levam nosso país, outrora “do futuro”, a não ter mais como sequer sonhar com o futuro.

Nos dois exemplos de reações ao caso que destaquei, percebe-se o dano causado pelas ideologias ditas “progressistas” no Brasil, dano tão profundo que não acredito que possa ser reparado nas próximas gerações, a saber:

– a simpatia, quase amor, pelo banditismo, fruto de análises como as do historiador marxista Hobsbawn, autor do livro “Bandidos”, análises que levam a romantizar a figura de criminosos cruéis – que não merecem nenhum romance.

– e a inveja, quase ódio, pela riqueza, pelo sucesso, por tudo que represente êxito, sendo o ícone mais emblemático os Estados Unidos.

País do futuro? A continuar assim, até o passado nos será tirado.

Joseph Agamol

Professor e historiador como profissão - mas um cara que escreve com (o) paixão.

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Professor e historiador como profissão - mas um cara que escreve com (o) paixão.

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