28 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

A reconstrução da nova Argentina

Depois do sucesso da escolha do novo mandatário, por cédulas, sem a parafernália eletrônica, o povo argentino foi às ruas para comemorar a gloriosa posse de Javier Milei, o seu 52º Chefe de Estado.

No seu discurso à Nação, o empossado da direita lamentou que no país: “Não há dinheiro”.

Após deixar claro “a longa era de declínio” que herdou, disse não dispor de “outra alternativa, senão o “firme” aperto de “doloroso ajuste e choque fiscal”, que, infelizmente, “impactará de forma negativa sobre o modo de atividade de emprego, no salário real, na quantidade de pobres”.

Há de centrar todos os esforços na prometida era de “Reconstrução da Argentina” com um combate à estratosférica inflação de 142,7% nos últimos 12 meses, à furiosa desvalorização cambial e à terrível “pobreza, que atingiu mais de 40% da população, sendo 10% indigentes”.

Prometeu que após as urgentes doses do “remédio amargo, haverá luz no final do caminho.”

A televisão mostrou Bolsonaro retribuindo com cumprimentos o carinho da multidão de apoiadores de Milei, em frente ao Congresso Nacional, onde assistiu a posse com honras de Chefe de Estado.

O ex-atrás-das-grades Mandatário brasileiro não foi à posse do hermano argentino.

Estava ocupadíssimo na sua 14ª viagem internacional em 11 meses de governo, desta vez na Península Arábica, com sua turística comitiva de 1337 convidados, numa gastança, sem limites, às expensas do povo carente e da propaganda de falsas conquistas diplomáticas e de mentiras oficiais, transformadas em verdades pela mídia cúmplice.

Só depois do encontro pessoal dos mandatários dos dois maiores países da América do Sul, é que se saberá o futuro das relações da Nova Argentina, em reconstrução, com a realidade do velho Brasil, sem rumo e sem futuro, ameaçado de novo Petrolão, e com palanque do governo em choro livre pela derrota dos seus históricos aliados peronistas.

Avalia-se que a chegada do novo mandante argentino ao poder não ameace o comércio entre Brasil e Argentina, apenas o relacionamento entre as duas nações será mais técnico, sem o tapete vermelho dos esquerdistas em Buenos Aires.

Que Deus proteja a Reconstrução da nova Argentina e a volta da ordem e progresso do Brasil.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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