Se eu fosse o PR não participaria mais de debates. “Quem com porcos se mistura, farelo come”. Lucas 15 11:31.
Há muito tempo não me divertia tanto. Foram momentos de hilaridade e, ao mesmo tempo, perplexidade ante a mentirada, militância, vitimização e parcialidade que marcaram o “Debate 5 a 1” da chinesa Band.
Todos contra o PR que, num dos melhores momentos de sua vida política, saiu daquele circo mambembe com a nítida e deliciosa sensação de um desempenho firme e totalmente convincente, mesclando momentos políticos incontestáveis com respostas agudas e corajosas que caracterizam a sua personalidade transparente marcada pela coerência e inarredável compromisso com a verdade, doa a quem doer.
Foi de dar pena a participação pífia dos desconhecidos e altamente medíocres candidatos que disputam 3% do eleitorado. Esses caras perderam a primeira grande chance de mostrar quem são e pra que vieram, através de propostas sérias e consistentes para o país. Preferiram o achaque vil que não mais convence o brasileiro, de saco cheio com essa turma mimizenta e lacradora que, na maioria, chegou onde está por surfar na onda “Bolsonaro”. Não há mais espaço pra traíras na política brasileira.
Ciro Gomes, ora Príncipe Charles ora Lampião, que mantém o mesmo discurso cafona há três pleitos, teve um momento de glória no picadeiro: “Eu não teria viajado pra Paris pra não votar no Haddad”, diz Lula a Ciro. “Não viajaria porque você estava preso”, respondeu o ex-marido de Patrícia Pillar.
“Vera Magalhães jogou uma casca de banana e o PR escorregou”, afirma aquela simpatia antipática, Amanda Klein. Realmente, Amanda. Verinha foi perfeita! Mostrou ao vivo a sua militância de esquerda totalmente incongruente com o jornalismo sério e imparcial e permitiu ao PR aquele contra vapor que lavou a alma dos brasileiros que não caem mais nesse teatrinho de vitimização.
Uma das patetas no debate, que foi eleita na onda bolsonarista, ficou solidária à militante mentirosa e chamou o PR de tchutchuca. Isso pode, né? A outra pateta, professora da primeira, teve seu momento “tigrona” abafado ao ser lembrada pelo PR de sua absurda conivência com aqueles ataques medievais às Dras. Nise e Mayra na CPI dos horrores. As mulheres brasileiras não caem mais nessas tentativas de coitadismo, filhinhas! Ofensas são ofensas, independentemente de quem as profere e devem ser rebatidas conforme a 3ª Lei de Newton, não importando aqui saia ou cueca.
E o Oscar da dissimulação vai para… Não, não, não! “Oscar” é muito pouco. “Nobel da Mentira”, talvez. “Eu fui absolvido aqui e no Tribunal da ONU”. “Eu sei que fiz o melhor governo da história e me junto a Alckmin para repetir ainda melhor o que fiz”. “Derrubaram uma mulher honesta por causa de uma pedalada mas não se derruba um cara por causa de uma motociata”. “O menor desmatamento foi no meu governo” “Eu pensei em falar de obras públicas que fiz mas preferi não humilhar quem tá governando o Brasil”.
“Você falou, prezado Lula: “Ainda bem que a natureza criou esse coronavírus”. Que moral que tu tem pra falar de mim, oh! ex-presidiário?” Oscar e Nobel não combinam com vc, PR. Receba a Taça Tramontina. É mais a sua cara. E mais, caro PR. Não participe de outros debates. Não dê mais pérolas a porcos.
Quem ganhou o debate? Nesse momento que escrevo, em duas instituições de esquerda: UOL: Bolsonaro 78%. Lula 8%. Blog do Noblat: Bolsonaro 65%. Lula 12%. E os outros candidatos? Que outros?
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