5 de maio de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

Elas têm método

Há que se fazer uma busca refinada no YouTube para obter uma reportagem que não tenha um véu midiático obliterando a informação.

Por prudência, desvio da cascata de vídeos postados pelo consórcio brasileiro de mídia, impregnados de comentários de especialistas (sic) e opiniões estúpidas de populares que mal sabem distinguir o terror do Hamas das reais mazelas do povo da Palestina.

O fato complicador, por ingerência leviana das editorias, é que desde o dia 7 de outubro a Jihad Islâmica investe com força na campanha de disseminação da insegurança e do medo mundo afora.

Essa tática, usada pelo Terror, é aplicada com eficiência e cálculo.

Estimular manifestações nos países europeus, onde se concentram as mais populosas comunidades islâmicas, é um método.

Quem pensa que essas manifestações são eventos espontâneos, está redondamente enganado.

Elas se enquadram no método e têm objetivos claros. Têm método!!!

Visam desestabilizar o sentimento de segurança das sociedades, levando os Estados a recorrerem às forças repressivas.

No dia em que um manifestante tombar, a Jihad terá um mártir em território europeu. Essa tática é um desdobramento dos ‘homens bombas’.

São explosivas, no contexto de que a massa em fúria é um fenômeno de difícil controle. Tudo pode acontecer.

Os líderes dessas manifestações estão na tocaia.Esperam um morto, para então detonarem ataques indiscriminados.

Eles contam com a parcimônia e cumplicidade de uma mídia venal, prontinha para justificar – como fazem criticando Israel por se defender – as ações terroristas como respostas legítimas ao “terror do Estado”, contra os povos oprimidos, na pessoa do imigrante Islâmico, vítima injustiçada tanto na Palestina como nos países do Ocidente.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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