26 de abril de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

Paulo Guedes ganhou muita grana no mercado de capitais

Suponho que deve ter perdido também. No livre mercado ‘direito adquirido’ com dinheiro do povo não vale um tostão.

Errou, sifu! Acertou, acumula!

Este é o game do livre mercado.

Guedes, rico, decidiu tornar-se homem público.

Foto: Google Imagens – Suno

Aí, então, o povo do ‘direito adquirido’ com dinheiro do povo, decidiu fazer da sua gravata uma forca.

Isso porque o ministro, que já era muito rico sem as benesses do ‘direito adquirido’ com dinheiro do povo, não ‘deveria’ ter capital ganho anteriormente, investido em offshore.

Ele deveria investir em fundos nacionais.

Caso Guedes fosse rico com ‘direito adquirido’ dos recursos do contribuinte, poderia?

Viro a página e dou de cara com a noticia: “José Dirceu deve 34 milhões ao Fisco e Justiça planeja leiloar bens para pagamento”.

Que eu saiba Dirceu nunca foi um homem do livre mercado.Como conseguiu ‘dever’ tanto ao Fisco?

Ao contrario, Dirceu é, para seus admiradores, o ‘guerreiro’ do anticapitalismo tupiniquim.

Todavia, Dirceu, deve à Receita Federal o que muitos investidores, não abonados pelo ‘direito adquirido’ com recursos do contribuinte, não possuem nem em poupança nacional.

Offshore, então, nem pensar. Dirceu ‘deve’ ao Fisco o que milhões de trabalhadores brasileiros não ganham em toda a vida.

Contradições como essa me levam a reconsiderar meu desprezo pela frase: “Que País É Esse”?

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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