7 de setembro de 2024
Cinema

Uma Família Quase Perfeita / En Helt Vanlig Familj

De: Per Hanefjord, Suécia, 2023

Nota: ★★★☆

(Disponível na Netflix em 1/2024.)

Competentíssima minissérie sueca de seis episódios, de 2023, Uma Família Quase Perfeita é uma mistura de drama familiar com thriller-policial-mistério. Na sua porção vida em família, vai fundo no exame de como é trágico quando pais e filhos não se falam, não se comunicam, não exprimem seus sentimentos.

A primeira grande tragédia da família protagonista da história é o estupro que Stella sofre, aos 15 anos de idade. A segunda é o fato de que pai e mãe, Adam e Ulrika, não conversaram exaustivamente com a filha sobre o trauma, não prestaram a devida atenção a ela – e não perceberam como a garota foi sofrendo mais e mais em silêncio, e se distanciando mais e mais deles.

Quatro anos após o estupro, Stella (o papel de Alexandra Karlsson Tyrefors, na foto abaixo), agora uma moça de 19 anos, começa a namorar Chris Olsen (Christian Fandango Sundgren), um sujeito bem mais velho, de 32 anos, rico, homem de negócios talvez escusos. Estamos ainda no primeiro dos seis episódios quando a polícia prende Stella como suspeita do assassinato do namorado.

Na sua porção thriller-policial-mistério, Uma Família Quase Perfeita deixa um travo extremamente amargo no espectador. Mostra mentiras, vários tipos de ações erradas, condenáveis, dos pais de Stella, na tentativa de proteger a filha. E mostra também instituições frágeis, incapazes de condenar estupradores e, ao mesmo tempo, capazes de erros inaceitáveis, como, por exemplo, uma promotoria que ignora fatos e não os investiga por querer uma condenação mais rápida. E, ao fim e ao cabo, um sistema judiciário que erra.

Como em outras obras, o título é o contrário da realidade

Como se vê, o título diz o contrário do que a série mostra. Como tantas outras obras. A Cidade Está Tranquila/La Ville est Tranquille (2009), do grande Robert Guédiguian, por exemplo. Estamos Todos Bem/Stanno Tutti Bene (1990), de Giuseppe Tornatore, e sua refilmagem americana, Estão Todos Bem/Everybody’s Fine (2009), de Kirk Jones. Tudo Vai Ficar Bem/Every Thing Will Be Fine (2015), feito por Wim Wenders no Canadá. Isso só para dar uns poucos exemplos…

No original sueco, a série tem o mesmo título do romance em que se baseia, de autoria de Mattias Edvardsson, En Helt Vanlig Familj, que, segundo o tradutor do Google, é Uma Família Perfeitamente Normal. Nos países de língua inglesa, a série foi lançada como A Nearly Normal Family, uma família quase normal – o que é sutilmente diferente tanto do título original quanto o adotado no Brasil. Sim, há sutis diferenças – mas basicamente os três querem dizer a mesma coisa. Querem dizer o contrário do que é a família de Adam Sandell, sua mulher Ulrika e sua filha Stella.

o roteiro da série, Hans Jörnlind e Anna Platt, optaram por uma narrativa que deixa de lado a cronologia. A ação vai e volta no tempo ao longo de cada um dos seis episódios – que duram cerca de 50 minutos. E em geral os fatos são mostrados de acordo com o olhar de cada um dos três protagonistas, mãe, pai e filha.

Na primeira sequência, uma mulher, evidentemente uma psicóloga, está falando com uma jovem que mexe nervosamente os dedos das mãos: – “Vejo que você tem uma relação conturbada com seus pais.” Como a garota não diz nada, ela insiste: – “Stella? Sempre foi assim?”

A câmara, que mostrava as mãos em close-up, faz um suave movimento e focaliza o rosto angustiado da adolescente. A expressão é de dor quase física. Parece que ela vai tentar responder, mas fica calada. A mulher que o espectador ainda não viu pergunta: – “O que acha que teria acontecido se eles tivessem agido de forma diferente?”

A câmara continua focalizando em close-up o rosto de Stella- Alexandra Karlsson Tyrefors. Ela faz caretas, demonstra que está fazendo um imenso esforço para não começar a chorar.

Corta, e vemos agora Stella mais jovem, alegre, chegando de carro com os pais no local em que, com Amina (Melisa Ferhatovic), a maior amiga, e mais um bando de outros adolescentes, embarcará em um ônibus rumo a uma praia para um acampamento de verão.

Os fatos são mostrados sem delongas. Stella e Amina ainda estão se acomodando no ônibus quando vêem que está chegando Robin (Christoffer Willén), rapaz um tanto mais velho que elas. – “Não é um gato?”, diz Amina. E dá a ficha: – “Joga no time principal. Vai ser o nosso auxiliar técnico”. As duas jogam no time de handball – e Stella é uma boa jogadora.

No acampamento, acontece de Robin passar perto dela depois de um jogo de handball, e fazer um elogio à atuação dela. Stella diz que está indo dar um mergulho no mar – ele não gostaria de ir junto?

Estamos com apenas 4 minutos deste primeiro episódio quando Stella e Robin saem do mar, tiritando de frio – é verão, mas é Suécia. Avistam uma cabana ali perto, entram na cabana. Há um colchão em um canto, Robin faz Stella se deitar, embora ela fale “Espere” – não apenas uma, mas três vezes. Ele se deita sobre ela. Ela fale “Espere” pela quarta vez, e depois “Robin, eu não quero”.

A câmara mostra o momento todo, sem corte – fixando-se no rosto da garota, incapaz de qualquer reação. Estamos chegando aos 6 minutos, apenas, de duração. Na sequência seguinte Adam está dirigindo seu carro, a filha ao lado.

A mãe advogada acha que não adiantaria denunciar

Adam é interpretado por Björn Bengtsson, de 1972, 51 anos, portanto, no ano de lançamento da série, 54 títulos na filmografia como ator. Ulrika, a mãe, é o papel de Lo Kauppi (na foto acima), de 1970, 53 anos quando a série foi lançada, 35 títulos na filmografia como atriz.

O espectador fica sabendo da profissão da mãe de Stella nas sequências logo a seguir, quando o pai e a garota chegam em casa vindos do local do acampamento de verão: Ulrika é advogada, e experiente, conhece as pessoas do meio jurídico de Lund, a cidade em que vivem. A série demora mais um pouco para mostrar qual é a atividade de Adam. Como o pai de Ingmar Bergman, ele é sacerdote da Igreja da Suécia, como é chamada lá a Igreja Luterana, que esteve ligada ao Estado sueco até recentemente – apenas em 2000 passou a ser autônoma em relação ao Estado.

Ainda no carro de volta a Lund, Stella diz ao pai: – “Foi um acidente. Ele não parou. Mesmo eu pedindo. Ele continuou mesmo assim.”

Adam pára o carro, espantado. – “Você não queria? Disse isso a ele? Que não queria?” Ela faz que sim com a cabeça. Adam insiste: – “Ele continuou mesmo assim?”

– “Continuou.”

– “Stella, isso é muito sério. Está falando a verdade?”

– “Estou.”

Adam desce do carro e dá um telefonema.

Na sequência seguinte Stella, a mãe perto dela, está sendo examinada por uma médica.

A câmara mostra Stella sentada em um banco no corredor enquanto, em segundo plano, Ulrika conversa com a médica. A mãe diz: – “Ela claramente tinha uma vermelhidão na coxa, mas vejo que você escreveu ‘sem anomalias’.

A médica: – “Pode muito bem ter acontecido. É só que…” O som da voz dela some. A câmara está mostrando o rosto da garota em close-up.

Em casa, Ulrika senta-se na cama da filha, em que Stella já está deitada. – “Stella, você precisa me contar. É importante. O que aconteceu?”

– “Eu não queria, mas ele não parou.”

– “Você disse a ele que não queria? Como foi?”

Stella está tentando segurar o choro: – “Pedi pra ele parar.”

– “Certo. E como foi? Você falou ‘não quero’? Tentou empurrá-lo?”

A garota não consegue mais segurar o choro quando responde “Não”.

Depois de um instante de silêncio, a mãe pergunta: – “Você não fez nada, Stella?”

– “Fiz.”

– “Você deixou claro? Será que Robin ouviu? Será que ele entendeu mal? Você deixou bem claro?”

– “Não sei.”

Adam chega na soleira da porta, chama pela mulher. Ulrika diz que já vai, é para ele esperar na cozinha. Pega um bonequinho de pelúcia, põe mais perto da garota, e diz: – “Está bem. Você só precisa descansar um pouco. Está tudo bem.”

Na cozinha, Adam diz à mulher que eles têm que dar queixa na polícia.

Ulrika fala como advogada: – “O exame médico não mostrou sinal de abuso. Se quer saber, sendo bem sincera, nenhum promotor iria querer este caso. Mesmo acreditando na palavra dela, não existe condenação sem provas.”

Adam: – “Não podemos fazer vista grossa. Vamos fazer o que é certo.”

Ulrika: – “Certo para quem?”

Adam: – “Para todo mundo.”

Ulrika: – “Amor, estamos do mesmo lado. É questão de lei, não de moral. Se a gente denunciasse, a Stella seria interrogada. Primeiro pela polícia. ‘Vocês se beijaram? Quem tirou a roupa de quem?’ Todo mundo tomaria partido. E a Stella acabaria virando um alvo. O pior de tudo é que, como não existem testemunhas, a denúncia não daria em nada.”

Adam, depois de algum tempo de silêncio: – “O que você está querendo dizer? O que é mais importante?”

Ulrika: – “Proteger Stella. E evitar mais sofrimento. Ou fazer uma denúncia que sabemos que não daria em nada?”

Adam: – “Então vamos seguir em frente e fingir que nada aconteceu? Você não acredita nela?”

Ulrika: – “Claro que acredito. Só que a nossa opinião não faz diferença. A Justiça trabalha com provas. Não tem jeito. Adam, eu sou advogada, amor. Estou cansada de ver casos assim. Você e eu temos que entrar em acordo.”

Adam cede. Os dois se abraçam – e então Adam percebe que Stella estava de pé na sala, que dá para a cozinha. O pai a chama, dá um passo em direção a ela – e a garota vai rapidamente para seu quarto.

A câmara a mostra deitada em sua cama, chorando.

Fica claro que os pais abandonaram a filha

Quando começa a sequência seguinte – estamos então com 13 minutos do primeiro episódio –, um letreiro informa: “4 anos depois”.

Pai, mãe e filha estão em um estúdio fotográfico para fazer uma foto posada, para pendurar em quadro na sala.

É neste momento que surge na tela o título da série: En Helt Vanlig Familj. Uma família perfeitamente normal. A Nearly Normal Family. Uma Família Quase Perfeita.

No dia em que Stella completa 19 anos, os pais dão de presente uma Lambreta. Adam parece cheio de si por estar dando um presentaço caro, maravilhoso: – “Para você não ter que ficar andando de bicicleta”, diz, todo orgulhoso.

Stella demonstra que preferiria ter ganhado dinheiro: está economizando tudo o que pode porque pretende, assim que juntar alguma grana, fazer uma longa viagem ao exterior, conhecer o mundo.

Nas sequências passadas nesse dia de aniversário, já fica claríssimo para o espectador que Adam e Ulrika não conhecem direito a filha, não sabem nada sobre ela. Não dão, a rigor, muita atenção a ela. Tocaram a vida, enfiaram-se no trabalho. A mãe enfiou-se também – conforme iremos vendo cada vez com maior clareza ao longo da série – na garrafa de vinho. Além de no namoro com um advogado respeitado da cidade, Mikael Blomberg (Håkan Bengtsson).

Abandonaram a filha – mesmo ela vivendo sob o mesmo teto que eles.

Nunca explicaram em detalhes para ela o que Ulrika explicou para o marido – que apresentar a queixa seria um sofrimento para ela, com imensa possibilidade de não dar em nada. E nunca perguntaram a ela se, apesar disso, ela achava que deveriam, sim, ir à polícia.

Ao longo daqueles quatro anos, Stella havia decidido abandonar os estudos, sem sequer completar o segundo grau. Enquanto a amiga de sempre Amina foi para a Faculdade de Direito, ela passou a trabalhar como garçonete num café, e fazia horas extras na tentativa de economizar para seu sonho de viagem pelo mundo. Havia parado de jogar handball, coisa que fazia bem – e os pais não perceberam que tudo isso era sinal de amargura, tristeza, infelicidade. Nunca pensaram, ao longo de quatro anos após a garota haver sofrido o estupro, em sugerir um psicólogo, uma terapia.

Abandonaram a filha.

Não um casal de gente muito pobre do Jardim Ângela, da Rocinha, mas gente estudada, de classe média para alta, um sacerdote e uma advogada, de Lund, uma das grandes cidades de um dos países mais ricos e civilizados do mundo.

No aniversário de 19 anos, Stella conhece Chris

Na verdade, a frase anterior tem um erro. Vejo que Lund é uma cidade média, apenas. A décima-segunda cidade da Suécia, com cerca de 120 mil habitantes – mas a verdade é que naquele país ultradesenvolvido, a população da maior cidade, Estocolmo, não passa de 1 milhão de pessoas.

Lund fica bem perto de Malmö, esta, sim, cidade grande, a terceira maior do país, depois de Estocolmo e Gotemburgo.

Malmö está ligada à vizinha Dinamarca por uma extraordinária ponte inaugurada em 2000 sobre uma das entradas do Mar Báltico – uma obra espetacular que foi o título e o tema de uma série policial de 2011, uma co-produção caprichadíssima Suécia-Dinamarca-Alemanha, A Ponte/Bron/Broen.

Na noite do dia do seu aniversário, Stella vai com a amiga inseparável Amina a um bar-boate, e lá as duas ficam conhecendo um sujeito boa pinta, com um jeito interessante, um tal de Chris Olsen. Papo vem, papo vem, Chris pergunta a Stella se ela não quer dar um passeio até Copenhagen, ver uma exposição de arte. Stella topa.

É possível que muitos espectadores fiquem com medo, como eu fiquei, de que esse Chris tentasse avançar sobre Stella – talvez com violência, talvez não ouvindo eventual pedido dela para que ele parasse.

Não acontece nada parecido naquela noite do aniversário dos 19 anos de Stella. Bem ao contrário. De manhazinha, Chris deixa Stella diante da casa dela. Nem sequer um beijo tenta dar nela.

Vão continuar a se ver. Stella vai ficar bastante apaixonada por ele.

Como a narrativa vai e volta no tempo, ainda no primeiro episódio – como já foi dito – a polícia prende Stella como suspeita de ter assassinado Chris.

E não tem sentido relatar mais fatos da trama a partir daqui.

Só gostaria de registrar uma opinião minha, pessoal e intransferível – e que, claro, pode ser inteiramente diferente da opinião do eventual leitor.

Não gostei da atuação da experiente Lo Kauppi, que faz Ulrika, a mãe. Já a garota Alexandra Karlsson Tyrefors, que faz Stella, me impressionou. Estava no começo da carreira – seus dois primeiros trabalhos foram em 2023, uma participação em dois episódios de outra série de TV, Västra Gymnasiet, e o papel principal nesta aqui. Nascida em 2001, estava portanto com 22 anos quando interpretou essa pobre, sofrida Stella. Não é uma beleza perfeita, à la Barbie – o que pode até ajudar na carreira. Tem talento. Se tiver boas oportunidades, o céu será o limite.

O livro foi muitíssimo bem recebido

Quando o livro En Helt Vanlig Familj foi lançado, em 2018, seu autor, Mattias Edvardsson, nascido em dezembro de 1977, ainda não havia sequer completado 40 anos. Não era, no entanto, um estreante: já havia publicado cinco livros, o primeiro deles em 2012. E tinha experiência com adolescentes: foi professor no ensino médio de psicologia e sueco durante vários anos.

En Helt Vanlig Familj foi um sucesso imediato, traduzido para mais de 30 idiomas. No Brasil, Uma Família Quase Perfeita foi lançado em março de 2021 pela editora Suma.

Uma resenha do livro que encontrei por acaso me pareceu interessante: “Uma narrativa construída de forma excepcional, Uma Família Quase Perfeita faz as perguntas mais difíceis: quão bem você conhece seus filhos? Até onde iria para proteger quem você ama? Impossível parar de ler.”

Esta avaliação aqui é atribuída ao The Wall Street Journal: “Tão envolvente que você não consegue largar antes do final”.

Também por acaso, encontrei em um site chamado Screenrant um texto assinado por Kayleena Pierce-Bohen e publicado em 1º dezembro de 2023 (a série havia sido lançada pouquíssimos dias antes, em 24 de novembro) com o fisgante título “As oito maiores mudanças do livro de A Nearly Normal Family”. Quem gostou da série, quem se interessou em saber informações sobre ela deveria ler esse texto.

Eis aqui três das mudanças apontadas Kayleena Pierce-Bohen:

  • No livro, o estupro que Stella sofre no acampamento de verão é citado brevemente. Não há o relato de como foi o ataque – que na série é mostrado claramente, explicitamente, como relatei lá atrás.
  • Na série, parece que os problemas da família começam a partir do estupro. “O livro realça o fato de que a família não era essa perfeição toda, e que havia problemas de comunicações desde sempre.”
  • E aqui vai a que me parece mais importante: “A série muda inteiramente a personagem Amina”. Transcrevo: “Amina é a melhor amiga de Stella tanto no livro A Nearly Normal Family quanto na série da Netflix, mas a forma com que ela é apresentada (assim como sua relação com Stella) é muito diferente nos dois. Amina é uma estudante aplicada na série, enquanto Stella não está centrada, e sim sem foco, o que não é como Amina aparece no livro. Apresentar um contraste forte entre as duas personagens serve para aumentar a tensão quando ambas se envolvem com Christopher e coloca o foco mais intensamente em suas diferentes motivações, o que poderia não parecer tão bem se fosse de outra forma, e apenas fazer tornar a compreensão da investigação mais confusa.”

Então no livro Amina não é aquela garota absolutamente certinha que a série mostra. Mas não creio que tenha ficado ruim do jeito com que os roteiristas apresentaram a personagem.

Para mim, o mais importante de tudo, nesta série muito bem realizada, é o alerta forte, vigoroso, que é feito aos pais.

É o que eu sempre achei, é uma tecla em que bato sempre: quis ser pai/mãe, ô meu? Então tome todos os cuidados possíveis. Preste atenção ao seu filho. Não deixe de observá-lo por um momento sequer. Crianças, adolescentes são plantinhas frágeis, absolutamente frágeis, que precisam de proteção constante, 24 horas por dia, 365 dias por ano. Não há domingo ou feriado, é trabalho para a vida inteira.

Anotação em janeiro de 2024

Uma Família Quase Perfeita/En Helt Vanlig Familj

De Per Hanefjord, Suécia, 2023

Com Alexandra Karlsson Tyrefors (Stella Sandell),

Björn Bengtsson (Adam Sandell, o pai),

Lo Kauppi (Ulrika Sandell, a mãe)

e Christian Fandango Sundgren (Chris Olsen, o namorado), Melisa Ferhatovic (Amina Besic, a maior amiga), Håkan Bengtsson (Mikael Blomberg, o advogado, amante de Ulrika), Vera Olin (Louise), Cedomir Glisovic (Nalle, o guarda do presídio), Rasmus Troedsson (John Alverland), Christoffer Willén (Robin, o rapaz que estupra Stella), Pablo Leiva Wenger (Dino Besic, o pai de Amina), Sara Chaanhing Kennedy (Alexandra Besic, a mãe de Amina), Robert Bengtsson (Anders Thelin), Sanna Persson Halapi (Shirin), Carl-Axel Karlsson (Thord), Emilia Roosmann (Linda Levander, a ex de Chris)

Roteiro Hans Jörnlind, Anna Platt

Baseado no romance de Mattias Edvardsson

Fotografia Gustav Danielsson

Música Uno Helmersson

Montagem Sebastian Amundsen, Tomas Holmberg, Henning Mark, Thomas Täng

Casting Frida von Koch Hasselvall

Desenho de produção Jan Olof Ågren

Figurinos Camilla Olai Lindblom

Na Netflix. Produção Anna Sofia Mörck, Jarowskij.

Cor, 273 min (4h33)

Fonte: 50 anos de filmes

Sergio Vaz

Jornalista, ex-editor-executivo do Jornal O Estado de S. Paulo e apreciador de filmes e editor do site 50 anos de filmes.

Jornalista, ex-editor-executivo do Jornal O Estado de S. Paulo e apreciador de filmes e editor do site 50 anos de filmes.

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