Quando até a esquerda começa a gritar: “FORA MORAES!”, a astúcia liga o sinal vermelho, dizendo que algo muito estranho está acontecendo. Afinal, quem segurou essa tal “democracia”, tão festejada pela esquerda, não é o Moraes?
Quem era o presidente do TSE nas eleições de 2022? Moraes! Quem prendeu, sem amparo legal, patriotas? Moraes! Quem persegue políticos, jornalistas e influenciadores? Moraes! Quem determinou a suspensão de contas e retirada de conteúdos de redes sociais? Moraes! Quem bloqueou a rede X e outras plataformas sociais no Brasil? Moraes!
É tão patético ver os outros ministros da Suprema Corte ignorando as ordens descabidas, dando a Moraes uma autorização implícita de “todo poderoso”.
Embora pareça tudo muito desconexo, no fundo tudo faz sentido. O xadrez 4D não é fácil de ser jogado. Segundo a lei, quando um impeachment de presidente acontece antes de dois anos de mandato, tanto o presidente, como o vice-presidente são destronados e o presidente da Câmara Federal, no caso, Arthur Lira, assume a presidência, convocando nova eleição em 90 dias. Mas se o impeachment ocorrer após dois anos de mandato, ou seja, a partir de 1º de janeiro de 2025, quem assume é o vice-presidente, como foi o caso do Temer, no “impixi” da Dilma.
Mas o que tem a ver o Moraes com impeachment de presidente?
Tem tudo a ver! Moraes, sabendo que colocou Lula de volta ao poder, que emplacou de vice seu padrinho político, Geraldo Alckmin, que colocou a corte, senadores, deputados e o próprio Lula, de joelhos diante de sua coragem tirânica, também já percebeu que não tem, e não terá limites.
Estabeleceu uma demonstração de força, criando o que chamamos de “smoke screen”, ou, “cortina de fumaça” para desviar do foco principal que é a fraude eleitoral, tão evidente em 2022.
Traduzindo para um português bem claro, Moraes chamou para si a responsabilidade de manter a massa ocupada xingando-o e esbravejando.
Os políticos da vez aproveitarão o palanque de 7 de setembro para gritar bem alto: “FORA XANDÃO!”, mas já digo que tudo será em vão.Trata-se de um esforço inútil de tentar “redemocratizar a democracia”.
O povo, como patinho, vai caindo no novo “conto da carochinha”, ou no “canto da sereia”, como preferirem.
Mesmo depois de tantas demonstrações de força na Paulista, nem uma prisão de autoritários foi feita.
A Dilma nem perdeu seus direitos políticos. Somos fracos, mas quando vestimos a camiseta amarela da seleção e usamos a bandeira do Brasil como capa, viramos super-heróis hollywoodianos tupiniquins.
Sem percebermos, a caravana vai passando e o autoritarismo, dominando!
Administrador e Consultor de Empresas, ativista político e estudioso de fraude eleitoral.