O debate entre Joe Biden e Donald Trump, o primeiro pré-eleições americanas, foi um espetáculo deprimente sob todos os aspectos.
Por que o partido democrata permitiu que o presidente fosse para o sacrifício, diante de um opositor visivelmente constrangido, para provar que Biden está bem? Não está. O mundo sabe!
Nota-se, claramente, que ele estava sob efeito de medicamentos, falando muito baixo, com olhar parado, cabisbaixo, palavras mal concluídas, sem nenhum vigor. Foi uma performance triste.
Ninguém, em sã consciência, pode comemorar algo assim.
Onde estão a família e os médicos deste homem, que não lhe dizem a verdade?
Com duas guerras engatilhadas no mundo e uma terceira mundial fermentando, o chefe do estado, militarmente mais forte do mundo, não pode ser um homem senil com sinais visíveis de incapacidade intelectual.
A saída atabalhoada do Afeganistão, com pessoas desesperadas sem ter aonde ir, foi um prenúncio. E Trump pegou na veia: o senhor não demitiu ninguém. No mínimo o general responsável por esse fiasco mundial deveria ter perdido o cargo e as estrelas. Biden engoliu.
Como o cidadão americano se sente ao estar nas mãos de assessores anônimos que estão “tomando decisões” por ele, influenciando em tudo, porque o presidente definitivamente está com as sinapses se apagando. É triste até onde a ganância pelo poder pode chegar.
Não há remédio no mundo que compense o Alzheimer e correlatos. Para ele acabou, embora ainda lhe restem traços de brio e uma persistência visível para buscar as palavras.
Trump, só três anos mais novo, não sofre deste mal. Mostra-se magnânimo, coerente e foi de uma delicadeza inacreditável para com seu oponente no debate. Não saiu da linha com sua carga de inata arrogância em nenhum momento.
Demência não é brincadeira. É doença. Esse homem não pode mais governar o país. Sua família e o partido devem ser mais responsáveis, não é justo deixar uma pessoa com tamanha debilidade mental, independentemente dos ranços políticos, se exponha em estado tão lastimável.
Jornalista, editora e assessora de imprensa. Especializada em transporte, logística e administração de crises na comunicação.
