Foi em 2014, um inverno com pouca neve. Num desses acidentes de percurso, o filho Michael bate com a cabeça numa pedra, exatamente onde em outros invernos estaria coberto de camadas de neve.
A preocupação de um pai que ama o filho, qual é?
O filho!!!
Um filho que percorria quilômetros na autoban alemã de uma ponta a outra, com a mulher para ajudar os bombeiros voluntários a garantir a adoção de filhotes de pastor alemão, já que a verba estavam passado por dificuldades. Ou indo para um treino em Interlagos, vê um cachorro ser atropelado, manda parar, vai até o animal, carrega, liga para a mulher no hotel, que vai acompanhar então o cachorro na clinica para onde foi levado e depois, esse cachorro, seguiu para viver com os novos donos, os Schumacher.
Um dos principais doadores para o Instituto Airton Senna… É ele. E continua sendo, através da mulher e agora, do filho dele.
Gente esforçada, que tem mérito, valoriza o mérito do outro e sabe que a vida é via de mão dupla.
A família Schumacher é um grande exemplo!
Por que Schumi sempre foi tão humilde e caridoso?
Podia ter escrachado o tal Rubinho inúmeras vezes. Mas ignorava. E há coisas escabrosas do elemento “sempre atrás do alemão”.
Mas…
O que importa são as imagens que guardamos, os gestos que fazem a diferença…
Basta olhar o pai do Schumi (acima) chegando ao hospital, onde o filho estava entre a vida e a morte, carregado de pizzas para distribuir às pessoas que estavam na sala de espera aguardando notícias de parentes e amigos.
Na foto a seguir, a pedra onde Schumi bateu a cabeça.
Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.